Com foco no Mundial de Clubes, o Palmeiras segue monitorando o mercado de transferências, mas com cautela. A equipe comandada por Abel Ferreira está com calendário definido para a competição internacional, que terá como adversários o Inter Miami, de Lionel Messi, o Porto e o Al-Ahly. Embora o planejamento esteja voltado para esse torneio, a diretoria também se movimenta a fim de antecipar possíveis perdas no elenco.
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De acordo com o que foi apurado, Abel Ferreira não deseja contar com reforços para o Mundial. Contudo, o treinador deixou claro à diretoria que pretende manter a base atual do elenco. A partir de julho, no entanto, a situação muda. O clube já dá como certa a saída de Estevão para o Chelsea e trabalha com a possibilidade de perder também Richard Rios, que desperta interesse do Porto.

Aliás, a imprensa portuguesa revelou que o time europeu estaria disposto a oferecer cerca de R$ 130 milhões pelo volante colombiano. Esse valor agrada à presidente Leila Pereira, que, inclusive, prometeu ao jogador abrir negociações após o Mundial. Ainda assim, o Palmeiras entende que uma eventual perda no meio-campo exigirá reforço à altura, embora priorize, neste momento, a substituição de Estevão.
Inicialmente, dois nomes foram considerados para a vaga deixada pelo atacante revelado pelas categorias de base: Ramon Sosa e Brian Rodriguez. No entanto, os dois negócios não evoluíram. Sosa pretende permanecer na Premier League, enquanto o representante de Rodriguez ofereceu o jogador a outros clubes brasileiros, o que desagradou a direção alviverde.
Diante desse cenário, Esequiel Barco passou a ser monitorado. O atacante argentino, atualmente no Spartak Moscow, é bem avaliado internamente. Aos 26 anos, Barco está no radar de outras equipes brasileiras, entre elas o Flamengo. Conforme fontes ligadas ao clube, Leila Pereira tem interesse em dar um “chapéu” no rival carioca, mas esbarra no alto valor pedido pelos russos: € 20 milhões, o equivalente a cerca de R$ 130 milhões.
Por ora, o Palmeiras não deve avançar na negociação, visto que gastou aproximadamente R$ 500 milhões na última janela de transferências — sendo quase R$ 400 milhões apenas em atacantes. Ainda assim, Leila pretende utilizar os próximos dois meses para negociar uma redução no valor e tenta viabilizar a chegada do jogador por cifras mais compatíveis com a realidade financeira atual do clube.