O Flamengo enfrenta, entre julho e agosto, uma das sequências mais exigentes de sua temporada. Após a participação no Mundial de Clubes, que ocorrerá nos Estados Unidos entre os dias 14 de junho e 13 de julho, o clube carioca retornará ao Brasil para disputar um total de 11 partidas em apenas 34 dias — sendo nove delas consideradas clássicos ou duelos de peso.
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A equipe de Filipe Luís iniciará essa maratona no sábado (12 de julho), contra o São Paulo, no Maracanã. Em seguida, enfrentará o Santos fora de casa na quarta-feira (16 de julho), antes de disputar o clássico contra o Fluminense, agendado para quarta-feira (23 de julho).
Posteriormente, os compromissos se acumulam: Atlético-MG em dois confrontos seguidos — pelo Brasileirão (26 de julho) e pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, no dia 30 — além de confrontos contra Ceará, Mirassol e uma pesada sequência de três jogos contra o Internacional, incluindo dois duelos pelas oitavas da Libertadores e um pela Série A.
Contexto do calendário e pressão institucional
A densidade de partidas do Flamengo é agravada pela sobreposição de competições. O clube precisará conciliar os compromissos do Campeonato Brasileiro com os jogos eliminatórios da Copa do Brasil e da Libertadores, tudo isso logo após o Mundial de Clubes, que poderá levá-lo até a final no sábado (13 de julho).
De acordo com o calendário oficial, as oitavas das competições continentais ocorrerão até terça-feira (20 de agosto), o que define o fim da janela crítica para os clubes brasileiros envolvidos em múltiplas frentes.
Ainda que o número exato de partidas possa sofrer alterações caso haja modificações nas datas estipuladas pela CBF ou pela Conmebol, o planejamento atual impõe uma carga significativa.
Conforme destacou o colunista Paulo Vinícius Coelho (PVC), o Flamengo “jogará onze vezes em 34 dias, sendo nove clássicos”, cenário que torna “impossível prever o desfecho do Campeonato Brasileiro”, tamanha a exigência física e mental sobre o elenco.
Adversários e desafios logísticos
O nível dos confrontos impõe mais do que simples exigência de calendário. No recorte citado, o Flamengo terá pela frente adversários como Fluminense, Atlético-MG e Internacional em partidas decisivas.
A princípio, jogos como os dois embates contra o Colorado — nos dias 13 (quarta-feira) e 20 de agosto (terça-feira) — pela Libertadores, podem ser determinantes para o futuro internacional do clube. Além disso, a equipe também atuará em partidas consecutivas longe do Rio de Janeiro, fato que adiciona desgaste por deslocamentos constantes.
Segundo a programação atual, a maratona do Rubro-Negro terá início logo após o retorno do Mundial e não oferecerá espaço significativo para descanso ou treinos específicos.
O confronto diante do Ceará (sexta-feira, 2 de agosto) e a visita ao Mirassol (segunda-feira, 9 de agosto) exemplificam o grau de intensidade que o elenco terá de enfrentar, alternando rapidamente entre duelos regionais, nacionais e continentais.
Considerações finais
Portanto, o segundo semestre promete ser desafiador para o Flamengo. As exigências técnicas e físicas de um calendário com tantos jogos em sequência, contra rivais tradicionais e em múltiplas competições, tornam indispensável a gestão eficiente do elenco e das condições físicas dos atletas.