A saída de Dimitri Payet do Vasco está em vias de ser oficializada, conforme informado pelo CEO do clube, Carlos Amodeo. O meia francês, de 38 anos, tem contrato vigente até quarta-feira (31 de julho), mas a diretoria cruz-maltina iniciou conversas para uma rescisão imediata. A decisão reflete uma tentativa de ajustar o planejamento financeiro e esportivo, sobretudo com foco na próxima janela de transferências do meio do ano.
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Inicialmente, o clube demonstrou interesse em renovar o vínculo com o jogador. Contudo, esse movimento dependia da aceitação de um novo modelo de remuneração, com a diluição do salário ao longo dos meses adicionais. Porém, a performance de Payet em 2025, marcada por atuações discretas e participação reduzida, enfraqueceu essa possibilidade.
Aliás, na atual temporada, o francês disputou 17 partidas, sendo titular em apenas quatro delas. Embora tenha contribuído com três assistências, não balançou as redes. Sem atuar desde segunda-feira (15 de abril), devido a uma lesão no joelho, ele foi recentemente liberado dos treinos para viajar à França por motivos pessoais. Essa sequência de eventos reforçou a avaliação de que o custo-benefício de mantê-lo no elenco era inviável.
Com um dos salários mais altos do grupo — cerca de R$ 1,3 milhão mensais —, o camisa 10 perde apenas para Philippe Coutinho em termos de vencimentos. A antecipação do fim do contrato representa, portanto, uma economia significativa para o clube. Conforme apontado por Amodeo, o objetivo é encerrar esse ciclo “da melhor forma possível”, sem litígios.
Anteriormente, o Vasco já adotou estratégia semelhante com os atletas Souza e Manuel Capasso. Ambos também tiveram seus contratos encerrados antes do prazo, justamente para aliviar a folha salarial e reorganizar o elenco.
A última partida de Payet pode ocorrer na quarta-feira (12 de junho), contra o São Paulo. Depois disso, o calendário será interrompido devido à Copa do Mundo de Clubes. Desde sua chegada em 2023, o meia atuou em 75 jogos, com sete gols e 12 assistências.