A diretoria do Botafogo já começa a traçar os próximos passos do elenco, mesmo às vésperas da disputa do Mundial de Clubes. Em declaração recente, o diretor de coordenação de futebol, Léo Coelho, confirmou que o clube deverá negociar jogadores após a competição. Embora não tenha revelado nomes, o atacante Igor Jesus é apontado como o principal candidato a deixar o clube, pois recebeu uma proposta do futebol inglês. Jair e Cuiabano também são citados como possíveis saídas.
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Apesar do movimento no mercado, o dirigente foi claro ao afirmar que todos os atletas atualmente integrados ao elenco permanecerão à disposição até o fim do Mundial. A competição tem início previsto para sexta-feira (14 de junho) e será realizada nos Estados Unidos. “Todos os jogadores que estão hoje conosco permanecem para o Mundial”, garantiu Léo Coelho, ao comentar sobre a janela de transferências.

Enquanto lida com possíveis saídas, o clube também busca reforços pontuais. Dois nomes estão sendo avaliados: o meia argentino Álvaro Montoro e o zagueiro Kaio Pantaleão. Ambos passam por exames médicos e físicos. Caso sejam aprovados, deverão ser anunciados ainda nesta semana, com chances de já integrarem a equipe na competição internacional.
No campo técnico, o trabalho do treinador Renato Paiva começa a ser reconhecido internamente. Léo Coelho afirmou que a diretoria faz uma avaliação positiva da evolução da equipe sob o comando do português. “É uma diferença de cultura, uma diferença de mentalidade”, explicou, ao destacar a necessidade de adaptação entre comissão técnica e jogadores, muitos dos quais chegaram recentemente ao clube.
Essa sintonia vem sendo construída com o tempo e, conforme pontuou o dirigente, já traz reflexos nos resultados. O Botafogo emendou uma boa sequência de atuações na Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão. Como resultado, a confiança interna sobre o projeto técnico vem crescendo, ainda que parte da torcida tenha demonstrado resistência em momentos anteriores.
Um dos marcos dessa evolução foi a vitória sobre o Santos, fora de casa. “Havia aproximadamente 13 anos que a gente não vencia em Santos”, lembrou Léo Coelho. O resultado serviu como termômetro do progresso alcançado com Renato Paiva à frente da equipe, principalmente no aspecto coletivo. O momento é de ajustes, mas também de estabilidade até o encerramento do Mundial de Clubes.