Vasco tenta antecipar saída de Payet

Payet em ação pelo Vasco (Foto: Abner Dourado/AGIF)

O meia francês Dimitri Payet não vestirá mais a camisa do Vasco. A diretoria do clube carioca negocia a rescisão antecipada do contrato do jogador, que tem validade até o dia 31 de julho. A confirmação foi feita pelo CEO vascaíno, Carlos Amodeo, durante participação no sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil, realizado na sede da CBF.

Amodeo explicou que o clube já está em contato com os representantes de Payet a fim de formalizar o encerramento do vínculo antes do prazo. “Estamos em contato com os agentes para encerrar o contrato de trabalho”, afirmou o dirigente. A intenção é que a saída ocorra de forma consensual, respeitando a história do atleta no futebol e, sobretudo, no clube.

Camisa do Vasco 2024 (Foto: Reprodução/Instagram)

O planejamento do Vasco considera a paralisação das competições entre os dias 12 de junho e 12 de julho. Como o contrato de Payet termina duas semanas após esse intervalo, a diretoria decidiu buscar a finalização antecipada do compromisso. Segundo Amodeo, o objetivo é garantir um desfecho respeitoso e profissional para o ciclo do francês em São Januário.

Payet, atualmente, está na fase final da recuperação de uma lesão no joelho. O jogador havia sido liberado para viajar à França por questões pessoais. Ele não atua desde a derrota para o Ceará por 2 a 1, em 15 de abril, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Na temporada, disputou 17 jogos, sendo apenas quatro como titular.

Desde sua chegada em 2023, o meia disputou 75 partidas com a camisa vascaína, marcou sete gols e deu 12 assistências. Sua contribuição foi essencial em momentos decisivos, principalmente na reta final do último Brasileirão, quando ajudou o time a escapar do rebaixamento, marcando em jogos contra América-MG e Fortaleza.

Apesar da queda no número de minutos em campo em 2025, a diretoria destacou o comportamento profissional do atleta durante sua passagem. “É um atleta renomado mundialmente, que terá sempre o nosso respeito”, disse Amodeo. A saída, portanto, se desenha como um encerramento digno e alinhado com os interesses de ambas as partes.