O Santos vive um momento de reformulação dentro e fora de campo. A contratação de Alexandre Mattos para o cargo de diretor executivo gerou repercussão imediata, principalmente após críticas públicas feitas pelo comentarista Walter Casagrande. Para o ex-jogador, a escolha não condiz com o cenário atual do clube.
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“O Santos trouxe o Alexandre Mattos, que gosta de gastar. Já deve uma fortuna para a família Neymar”, declarou Casagrande durante participação no UOL. Ele ainda questionou o custo-benefício da presença de Neymar, que tem contrato com o clube, mas participou de apenas 12 partidas e marcou três gols, sendo dois deles contra equipes que atualmente estão na Série A-2 do Campeonato Paulista.
Enquanto a diretoria não confirma oficialmente a chegada de Mattos, o dirigente já trabalha nos bastidores e participa ativamente do planejamento. Ao ser abordado pelo canal “De Olho no Peixe”, Mattos evitou declarações à imprensa, mas disse estar animado com o novo desafio. “Muito feliz (de assumir cargo no Santos). Como não estar feliz de estar aqui?”, comentou.
Alexandre Mattos tem no currículo passagens marcantes por Cruzeiro e Palmeiras. No clube mineiro, foi responsável pela montagem do elenco bicampeão brasileiro em 2013 e 2014. Além disso, se notabilizou por grandes contratações, como Gabigol, Dudu e Bolasie. Sua chegada ao Santos, portanto, representa uma aposta da diretoria na experiência de mercado do dirigente, ainda que o momento financeiro do clube exija cautela.
Paralelamente, o clube segue empenhado na tentativa de renovação com Neymar. No intervalo do amistoso contra o Red Bull Leipzig, o atacante falou sobre o tema, mas afirmou ainda não ter decidido. “Já falei que eu ainda não sei, estou pensando”, disse o camisa 10, demonstrando incômodo com o excesso de questionamentos sobre o assunto.
Além dessas movimentações, outras situações agitam os bastidores do Peixe. O lateral Mayke pode deixar o clube para defender o São Paulo, e Julio Furch rescindiu seu contrato recentemente. Ainda há a possibilidade de venda do jovem JP Chermont, enquanto o presidente Marcelo Teixeira monitora de perto os riscos de punições da FIFA por pendências contratuais.
