A seleção brasileira estreia sob o comando de Carlo Ancelotti nesta quinta-feira. O Brasil encara o Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, fora de casa. No programa Galvão e Amigos, da Band, Luxemburgo tratou sobre a ausência de Neymar e o novo capitão da equipe. Para Luxa, ser o melhor do time não significa necessariamente usar a braçadeira.
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“O Pelé não foi capitão da seleção brasileira. Você ser o melhor jogador da seleção brasileira não dá o direito de ser o capitão. O capitão, em 70, foi o Carlos Alberto Torres. O Neymar não tem liderança para ser o capitão da equipe… Naquele jogo contra a Croácia, precisava de um capitão que fosse o treinador em campo, e falasse: ‘Pessoal, acabou o jogo. Fura a bola. Não tem mais’. Não é o Neymar que vai fazer isso porque ele não tem essa liderança com os colegas dele”, disse Luxemburgo.
“A liderança é uma coisa que surge. O Carlos Alberto Torres tinha. O Casemiro tem! O Neymar não vai ter essa liderança, ele vai ter a parte técnica. Liderança de imposição, ele não tem”, concluiu. Vale ressaltar que Casemiro retornou à seleção na primeira lista de Ancelotti.
Grande defensor de Neymar, Luxemburgo se mostrou favorável às críticas que o craque vem recebendo e concordou com a ausência na lista de Ancelotti. Para o treinador, falta o camisa 10 do Santos mudar o comportamento. Além disso, afirmou que Neymar pode ficar até de fora da Copa do Mundo 2026.
“As críticas procedem. Eu defendo o Neymar pelo craque que ele é. Ninguém pode dizer que ele não é craque. Só que esse Neymar que está aí, ele não pode ser convocado para a seleção brasileira. O Ancelotti fez certo em não levar ele agora. Tem que mudar o comportamento dele. Ele quer ser o dono do espetáculo. É um jogador importantíssimo, mas tem que se colocar à disposição em produtividade”, analisou.
“O Neymar tem que chamar a responsabilidade e dizer o seguinte: ‘Eu sou o cara que ganho mais e tenho que fazer por onde’. Não está fazendo por onde. Se continuar dessa forma, ele não vai disputar uma Copa do Mundo”, concluiu.
