Atacante do Palmeiras não estará 100% para o Mundial de Clubes

Allianz Parque, estádio do Palmeiras (Foto: Reprodução/Palmeiras)

O Palmeiras já trabalha com a certeza de que Paulinho não estará em sua forma ideal durante o Mundial de Clubes. O atacante, que estreou pelo clube em abril, ainda lida com os efeitos da cirurgia realizada na tíbia no início de 2025. Conforme relatado, mesmo meses após o procedimento, ele segue com limitações físicas, exigindo controle rigoroso de carga nos treinos e jogos.

Durante a preparação para o torneio, que ocorrerá nos Estados Unidos, o departamento médico do clube pretende manejar cuidadosamente a minutagem do jogador. Em suas últimas participações, como contra o Cruzeiro, Paulinho foi substituído no intervalo.

Anteriormente, ele entrou somente no segundo tempo contra o Sporting Cristal e no clássico frente ao Flamengo.

Aliás, o próprio camisa 10 destacou a dificuldade de atuar em alta intensidade. “Toda vez que a gente tenta, de alguma forma, subir a carga, é normal que a gente tenha resíduos. É importante ter cautela para controlar essas dores, esses incômodos”, declarou o jogador.

Possibilidade de cirurgia e impacto no elenco

Embora uma nova cirurgia não esteja confirmada, ela não está completamente descartada. Eventualmente, caso o incômodo persista, o clube pode reavaliar a necessidade de um procedimento complementar após o torneio.

Assim sendo, há a possibilidade de Paulinho não atuar mais na temporada, caso o quadro clínico evolua negativamente.

Nesse cenário, a diretoria avalia reforçar o setor ofensivo após o torneio. O técnico Abel Ferreira, que não deseja contratações específicas para o Mundial, considera essencial compensar as possíveis saídas de Estevão e Richard Ríos. O jovem meia-atacante deve se transferir para o Chelsea, enquanto o volante colombiano está na mira do Porto, que estuda uma proposta de R$ 130 milhões.

Reforço ofensivo pós-Mundial

A preocupação com o estado físico de Paulinho motivou o clube a analisar alternativas no mercado. De acordo com informações apuradas, Leila Pereira, que anteriormente evitava grandes investimentos devido aos R$ 400 milhões aplicados no início do ano, cogita abrir espaço no orçamento. O objetivo é atender às necessidades de Abel para a continuidade da temporada.

Entre os nomes observados, Esequiel Barco, atualmente no Spartak Moscow, aparece como prioridade. Contudo, o valor pedido pelo clube russo, estimado em R$ 130 milhões, dificulta as negociações. Além disso, o Palmeiras monitora outros atacantes sul-americanos, com características semelhantes e valores mais acessíveis, com o intuito de manter a competitividade do elenco.

Portanto, o estado clínico de Paulinho, somado às prováveis perdas no elenco, transformou a busca por um novo atacante em um ponto central do planejamento alviverde para o restante da temporada.