O Palmeiras divulgou recentemente os resultados financeiros referentes aos meses de março e abril, revelando déficits consecutivos que somam R$ 74,8 milhões. Mesmo diante desses números negativos, o clube mantém saldo positivo no acumulado do ano, impulsionado pelo desempenho expressivo registrado em janeiro. Conforme o balancete divulgado após análise do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), o superávit total até abril chegou a R$ 81,7 milhões.
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Em março, o clube registrou um déficit de R$ 49,6 milhões. A receita naquele mês foi superior ao que havia sido projetado – R$ 54,4 milhões contra os R$ 45,8 milhões orçados. No entanto, as despesas também superaram o previsto, alcançando R$ 92 milhões, quando o planejamento indicava R$ 71,9 milhões. O aumento nos gastos foi atribuído, principalmente, a encargos sociais, amortizações de direitos de jogadores e custos com transferências.
No mês seguinte, abril, a situação se repetiu com um novo prejuízo, desta vez de R$ 28,1 milhões. Novamente, despesas com pessoal, amortizações e movimentações no mercado da bola contribuíram para esse resultado, que ficou acima da projeção orçamentária de R$ 17,7 milhões negativos. Ainda assim, os valores arrecadados em janeiro sustentaram o balanço financeiro do clube.
A arrecadação expressiva no primeiro mês do ano foi determinante para o resultado geral. Em janeiro, o Palmeiras obteve um superávit de R$ 196 milhões, o que contrabalançou os déficits dos meses seguintes. Em fevereiro, o clube também fechou no vermelho, com R$ 36,4 milhões de prejuízo.
Até abril, as principais receitas do clube vieram da venda de jogadores (R$ 270 milhões), patrocínios e publicidade (R$ 62,2 milhões), além dos direitos de transmissão (R$ 44,9 milhões). Outras fontes incluem programas como o Avanti, bilheteria, licenciamento da marca e rendas sociais.
Para 2025, a meta financeira do Palmeiras é ambiciosa: ultrapassar novamente a marca de R$ 1 bilhão em receitas e, conforme estimativas internas, encerrar o ano com superávit de R$ 12 milhões.
