O interesse do Porto em Richard Ríos movimenta os bastidores do mercado da bola. Conforme divulgado por veículos portugueses e reforçado por Jorge Nicola, o clube europeu observa com atenção o meio-campista do Palmeiras. No entanto, qualquer negociação deverá aguardar, pois a diretoria alviverde tem uma posição firme quanto à manutenção do elenco até o final do ano.
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A presidente Leila Pereira já deixou claro que não pretende liberar peças importantes antes da disputa do Mundial de Clubes. Aliás, a dirigente só admite uma exceção até o momento: Estêvão, que está com transferência encaminhada para o Chelsea. Fora isso, a ideia é preservar a estrutura do elenco montado por Abel Ferreira, ao menos até dezembro.

Richard Ríos, de 25 anos, tem papel relevante no atual planejamento do Palmeiras. O colombiano, revelado pelas categorias de base do Flamengo e com passagem marcante pela seleção de seu país na Copa América, é tratado como titular absoluto por Abel. O Verdão, inclusive, rejeitou recentemente uma proposta avaliada em 23 milhões de euros, equivalente a R$ 142 milhões na cotação da época.
Atualmente, quem quiser contar com Ríos terá que desembolsar um valor expressivo. A multa rescisória do atleta está fixada em 100 milhões de euros, o que representa R$ 617,2 milhões conforme a cotação atual. Essa cifra evidencia não apenas o valor técnico do jogador, mas também a postura do Palmeiras de dificultar saídas neste momento da temporada.
Apesar da resistência em negociar, circula nos bastidores que, em caso de uma eventual venda, o clube paulista destinaria os recursos para reforçar o setor ofensivo. O nome de Ezequiel Barco, meia-atacante argentino de 25 anos, surge como possível alvo. O atleta está no Spartak Moscou e, apesar do interesse antigo do Flamengo, ainda não acertou com nenhum clube brasileiro.
Entretanto, a possível chegada de Barco esbarra em um alto custo. Conforme informado, o clube russo só estaria disposto a negociar por valores próximos de R$ 130 milhões. O cenário, portanto, sugere que o Palmeiras manterá cautela nas movimentações, sobretudo diante da relevância da temporada e da meta de manter estabilidade até o encerramento do calendário.