Com a abertura da janela de transferências do meio do ano, o Internacional se vê diante de um dilema envolvendo um de seus principais jogadores. O atacante Wesley, que tem se destacado na temporada, voltou a ser alvo do América do México. Embora o clube mexicano ainda não tenha formalizado uma proposta, já há conversas preliminares entre a diretoria mexicana, o estafe do jogador e o próprio clube gaúcho.
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O Internacional, por sua vez, adota uma postura firme. Segundo fontes ligadas à negociação, o clube gaúcho estipulou que só aceitará negociar Wesley por uma oferta superior a R$ 60 milhões. A medida visa proteger o planejamento do time, que tem como metas principais a disputa do título do Campeonato Brasileiro e a sequência na Copa Libertadores.

Vale lembrar que, anteriormente, o América do México já havia demonstrado interesse no jogador. Contudo, a negociação acabou travada em função do número de estrangeiros no elenco comandado por André Jardine. Agora, mesmo com o interesse renovado, o Internacional mantém sua posição e aguarda um movimento concreto dos mexicanos.
Internamente, a possível saída de Wesley gera preocupação. O técnico Roger Machado, segundo apuração do Bolavip Brasil, solicitou diretamente ao presidente Alessandro Barcellos que o jogador não seja negociado nesta janela. Roger entende que o atacante é peça fundamental para a equipe, principalmente na reta final da temporada. “Se com ele já buscamos dois atacantes, sem ele, teríamos que buscar pelo menos seis reforços”, teria alertado o treinador.
Apesar das sondagens, o contrato de Wesley com o Internacional segue vigente até o fim de 2026. A diretoria colorada trabalha com duas possibilidades: manter o atleta até o fim do vínculo ou renovar o contrato a fim de valorizá-lo ainda mais. Essa renovação, inclusive, pode funcionar como estratégia para elevar o valor de mercado do jogador em uma eventual venda futura.
Enquanto isso, o clube também mantém o foco em reforçar o elenco. De acordo com informações recentes, a intenção é trazer um zagueiro, um volante e dois atacantes. Esse movimento, aliás, mostra que o Internacional busca manter a competitividade do grupo e não deseja abrir mão de peças-chave sem que haja compensações significativas – técnica e financeiramente.