Com 32 anos, Alisson vive um momento de plenitude na carreira e tem lidado com as críticas de maneira racional e ponderada. Em entrevista, o goleiro da seleção brasileira reconheceu que há frustrações no futebol, especialmente nos momentos em que as expectativas não se concretizam. “Eu sei o peso e a responsabilidade que carrego”, afirmou, ao comentar sobre os desafios de representar o Brasil em grandes competições.
Notícias mais lidas:
Segundo ele, as cobranças fazem parte do papel de quem tem o privilégio de vestir a camisa da Seleção. “Esse é o preço que nós temos que pagar”, declarou, enfatizando que busca sempre transformar as críticas em combustível para melhorar. Alisson reforçou que se cobra mais do que qualquer comentarista ou torcedor, pois conhece suas limitações e sabe exatamente onde pode evoluir.
Em relação ao desempenho em cobranças de pênalti, o goleiro reconheceu que os números podem ser questionados. Contudo, garantiu que estuda os adversários e treina com o objetivo de ajudar a equipe. “Talvez me incomode mais do que qualquer crítico no Brasil”, disse, explicando que lida com esse incômodo sem permitir que isso o paralise.
Alisson também compartilhou seu maior sonho com a Seleção: conquistar a Copa do Mundo. “Esse é o objetivo maior que nós estamos aqui”, afirmou. Depois das eliminações para a Bélgica, em 2018, e para a Croácia, em 2022, ele mantém vivo o desejo de disputar mais uma edição do torneio e buscar o título que escapou duas vezes.
Embora as derrotas o incomodem, o camisa 1 enxerga nelas lições valiosas. Para ele, ser vencedor é saber superar os fracassos e seguir em frente. “As derrotas vão nos forjar, vão nos fortalecer”, destacou, ao comentar sobre o amadurecimento que conquistou ao longo dos anos.
Assim, o goleiro reforça sua confiança de que, com trabalho e dedicação, é possível chegar à próxima Copa do Mundo em seu melhor momento. Alisson demonstra que, mais do que defender o gol, deseja marcar seu nome na história da Seleção com atitude, fé e perseverança.
