Alisson é sincero sobre chances do Brasil ser campeão da Copa de 2026: “Se a gente não…”

Alisson em ação com a camisa número 1 do Liverpool (Foto: Reprodução/Instagram)

Alisson concedeu uma entrevista detalhada em que refletiu sobre suas experiências em Copas do Mundo e apontou o que, segundo ele, pode fazer a diferença para a Seleção Brasileira na busca pelo título em 2026. Conforme o goleiro, a chave está em realizar o necessário, mesmo que isso implique abrir mão da beleza do jogo em prol da eficácia.

“Eu acho que a resposta dessa pergunta parece muito simplista, mas é fazer o necessário para vencer. Fazer aquilo que o momento demandar. Eu acho, sim, que a preparação é importante, porque sem a preparação não existe chance. Se a gente não jogar bem agora, se não preparar um time sólido, se não classificar, não vai ter a chance de jogar para a Copa do Mundo. Então tem que ter esse processo da preparação. Mas é no momento que a gente estiver lá que tem que fazer aquilo que for necessário para ser campeão. Porque se a gente for olhar para as duas eliminações que nós tivemos, tem semelhança nos gols que a gente tomou, por exemplo, contra-ataque, esse tipo de coisa”, iniciou:

“Então, às vezes é jogar feio também, se for necessário jogar feio. Se tiver o resultado, saber jogar segurando o resultado. É difícil se preparar para esses momentos. Eu acho que é até impossível estar preparado, de trabalhar com antecedência todos os momentos que possam acontecer dentro de campo. E essa é a beleza do futebol. Mas aí vai demandar da capacidade de nós, como os jogadores ali dentro de campo, de saber fazer dentro de campo, talvez mesmo sem ter preparado antes. Então é fazer aquilo que for necessário para que se possa seguir em frente e chegar na final e levantar o título.

Alisson destacou ainda que jogar uma Copa do Mundo é um privilégio, mas que envolve grande responsabilidade. “Eu tenho essa consciência dentro de mim que preciso fazer sempre o meu melhor”, declarou. Embora reconheça que as eliminações anteriores causaram frustração, ele pontuou que tais momentos não o paralisaram, e sim, o motivaram a continuar evoluindo.

O atleta admitiu que a pressão aumenta especialmente nas derrotas e que o desempenho em cobranças de pênalti é uma questão que o incomoda pessoalmente. “Talvez me incomode mais do que qualquer crítico que se tenha no Brasil”, comentou. Ainda assim, assegurou que tem trabalhado para melhorar nesse aspecto, sem ignorar outras áreas de sua atuação.

Sobre a chegada de Carlo Ancelotti, Alisson demonstrou confiança no novo comandante e afirmou que o técnico tem o perfil ideal para o cargo. Segundo ele, a figura do italiano traz “expectativa muito boa” ao ambiente da Seleção, principalmente pela experiência e conquistas acumuladas ao longo da carreira.

Enfim, o camisa 1 deixou claro que o planejamento para 2026 passa, sobretudo, por trabalho diário e adaptação às circunstâncias. Afinal, como ele mesmo resumiu, “uma conquista é multifatorial”..