
Zico, o eterno Galinho de Quintino, voltou a ser exaltado fora do Brasil. Mesmo décadas após se aposentar dos gramados, o craque segue sendo celebrado como um ícone mundial. Nesta quarta-feira (4), o ídolo do Flamengo ganhou uma homenagem marcante na Itália: uma arte em sua homenagem foi eternizada em um muro da sede de uma torcida organizada da Udinese.
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Passagem de Zico pela Udinese foi marcante
Vale destacar que a torcida responsável pela homenagem leva o nome do craque: Arthur Zico Orsaria. O grupo, formado por apaixonados pela Udinese, fica no pequeno bairro de Orsaria, na cidade de Udine. Isso porque a passagem de Zico pelo clube italiano foi tão marcante que seu nome ultrapassou as quatro linhas e virou parte da identidade local.
Em sua conta oficial no Instagram, Zico agradeceu a homenagem. Além disso, ele participou de uma entrevista para a imprensa italiana, visitou uma loja de artigos esportivos e atendeu fãs com fotos e autógrafos. Para encerrar o dia, jantou com amigos e sua esposa Sandra.
Da Gávea para a Udinese
Zico chegou à Udinese logo após conquistar o Campeonato Brasileiro de 1983 com o Flamengo. A negociação gerou revolta entre os torcedores rubro-negros, culminando na renúncia do então presidente do clube, Antônio Augusto Dunshee de Abranches.
Sendo assim, o Galinho desembarcou na Itália como uma estrela. E correspondeu: foi vice-artilheiro do Campeonato Italiano na primeira temporada, com 19 gols, ficando atrás apenas de Michel Platini que disputou seis partidas a mais. Desse jeito, Zico rapidamente conquistou os italianos, mesmo atuando por um clube de menor expressão.
Reconhecimento que atravessa gerações
Na segunda temporada, Zico sofreu com lesões e jogou apenas 21 vezes. Seu último ato foi uma crítica à arbitragem após um gol irregular de Maradona, o que lhe rendeu uma punição de seis jogos nunca cumprida, porque voltou ao Flamengo em seguida.
Com isso, a homenagem atual reforça o quanto Zico segue vivo na memória do futebol europeu. Cabe ressaltar que o brasileiro marcou 30 gols em 54 jogos pela Udinese entre 1983 e 1985, eternizando seu nome também na Itália. Portanto, reverenciar Zico é entender por que ele é um dos maiores jogadores da história.