A estreia de Carlo Ancelotti à frente da Seleção Brasileira foi marcada por um empate sem gols diante do Equador, na quinta-feira (5 de junho), em Guayaquil, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O duelo serviu como ponto de partida para o novo ciclo da equipe nacional, que contou com nomes conhecidos do futebol brasileiro, como o volante Gerson, do Flamengo.
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O camisa 8 rubro-negro foi titular na formação inicial da equipe, atuando ao lado de Alex Sandro, igualmente escalado entre os onze. Embora tenha sido alvo de críticas por parte dos torcedores nas redes sociais, Gerson cumpriu com disciplina a função tática que lhe foi atribuída. Ocupando o setor esquerdo do meio-campo, concentrou-se na marcação e ajudou a bloquear as investidas ofensivas do adversário.
Conforme explicou o técnico Carlo Ancelotti após a partida, a saída de Gerson teve relação direta com o aspecto físico. “As substituições foram para dar mais energia. Richarlison e Gerson trabalharam muito forte com muito compromisso defensivo, as mudanças foram para dar mais energia para a equipe, apenas isso”, declarou o italiano. A fala reforça que a troca não se deu por razões técnicas, mas sim por desgaste acumulado.
Aliás, essa justificativa foi usada também para a substituição de Richarlison, o que revela um padrão nas decisões do treinador no segundo tempo. No lugar de Gerson, quem entrou foi Gabriel Martinelli, com o intuito de renovar o fôlego do setor de meio-campo ofensivo.
Apesar das reações nas redes, o desempenho de Gerson foi destacado por seu esforço defensivo. O volante se apresentou de forma combativa nos duelos e tentou colaborar na transição ofensiva sempre que encontrou espaços. Embora não tenha sido o nome mais brilhante da partida, sua entrega foi reconhecida pelo comando técnico.
Enquanto isso, o Flamengo acompanha de perto a atuação de seus atletas na Seleção, especialmente às vésperas do início do Mundial de Clubes. O clube carioca fará sua estreia na competição no domingo (16 de junho), contra o Esperance, da Tunísia, pela fase de grupos. A preparação do elenco, portanto, segue condicionada ao retorno dos convocados e ao seu condicionamento físico.
