A participação de Estêvão na seleção brasileira continua rendendo debates. Durante o programa UOL Esporte News, exibido na quinta-feira (05), o comentarista Walter Casagrande opinou sobre a convocação do jovem atleta do Palmeiras, colocando-o acima de Neymar em termos de desempenho no momento. A avaliação foi feita no contexto da preparação da equipe nacional para o duelo contra o Equador, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
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Casagrande ressaltou que Neymar, embora tenha uma trajetória marcante com a camisa da seleção, não vive o mesmo momento de destaque. “O Neymar é mais jogador que o Estêvão por causa da história. Não é nesse momento. O Estêvão é melhor nesse momento”, declarou. Segundo ele, a fala do técnico Carlo Ancelotti durante a coletiva pré-jogo evidencia o perfil de jogador que ele busca como protagonista da equipe.

Aliás, o ex-jogador foi enfático ao avaliar o comportamento de Neymar. Conforme suas palavras, o camisa 10 não demonstra características como humildade e comprometimento. “(Ele) é humilde? Não. Neymar está sendo bom garoto? Não. Neymar tem comprometimento? Não. Ele deu três características do que ele quer. O Estêvão tem”, afirmou Casagrande, ao comentar sobre o posicionamento de Ancelotti em relação ao jovem atleta.
Durante a coletiva, Ancelotti foi questionado sobre Estêvão e reconheceu que o conhecia apenas por vídeos até o momento. Apesar disso, o italiano demonstrou entusiasmo com o que viu de perto. “Ele tem um talento extraordinário, especial, mas é jovem e tem que aprender coisas. Conheci seu caráter. Parece um garoto humilde, com gana. Isso me parece bom”, disse o treinador.
Enquanto isso, Neymar ficou de fora da convocação para a partida disputada em Guayaquil. A ausência do atacante abriu espaço para novos nomes, entre eles Estêvão, que foi escalado ao lado de Vinicius Júnior e Richarlison no ataque. A bola rolou às 20h (horário de Brasília), em duelo que marcou a estreia de Ancelotti no comando da seleção.
A escolha por Estêvão entre os titulares, somada às declarações de Casagrande e Ancelotti, ressalta a atual transição vivida pela seleção brasileira. Eventualmente, o protagonismo muda de mãos, e o momento do futebol nacional indica a ascensão de jovens talentos. A permanência dessas peças, contudo, dependerá do rendimento em campo e da consolidação ao longo dos próximos compromissos da equipe.