
Após a saída de Gabigol no início da temporada 2025, o Flamengo iniciou uma busca por um novo atacante. Entre os nomes avaliados pela diretoria rubro-negra esteve o de Róger Guedes, que atualmente defende o Al Rayyan, do Catar. A sondagem, inclusive, foi confirmada pelo próprio jogador em entrevista recente.
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“Todas as que saíram desde que eu estou no Catar, sempre me procuraram. O próprio Flamengo, o próprio Atlético-MG, agora com o Cuca, o Cruzeiro, por eu ter trabalhado com o Leonardo Jardim também. Então, sempre procuram. O Corinthians sempre tentou esse meu retorno. Sempre estão chegando, e fico muito feliz. É fruto do meu trabalho lá fora. Ainda estão me olhando”, afirmou Róger Guedes.

Contudo, o valor pedido pelo clube catariano foi determinante para encerrar a tentativa de negociação. O Al Rayyan estabeleceu uma pedida de aproximadamente 20 milhões de euros, o que representava cerca de R$ 128 milhões na cotação da época. Assim, a diretoria do Flamengo considerou o investimento elevado demais e optou por não avançar.
Além disso, houve uma avaliação interna que reforçou a decisão de desistir do atacante. Filipe Luís e José Boto, responsáveis pela condução esportiva do departamento de futebol, não aprovaram a contratação de Róger Guedes. Conforme análise da dupla, o atleta não apresentava as características técnicas exigidas pelo comando do time.
Com isso, a diretoria rubro-negra voltou sua atenção a outras opções no mercado. O nome escolhido foi o de Juninho, atacante que defendia o Qarabag, do Azerbaijão. O Flamengo desembolsou 5 milhões de euros — aproximadamente R$ 31,2 milhões na ocasião — para concluir a negociação e oficializar a contratação.
Desde que chegou ao clube, Juninho tem sido utilizado com frequência. O jogador já participou de 21 partidas com a camisa do Flamengo e marcou três gols até o momento. A contratação, portanto, foi considerada mais viável financeiramente e mais adequada ao perfil desejado pelo setor de futebol do Rubro-Negro.