
A preparação do Fluminense para a Copa do Mundo de Clubes passa por um desafio relevante: encarar o Borussia Dortmund na estreia da competição, marcada para segunda-feira (17 de junho), às 13h (horário de Brasília), em Nova York. Um dos principais nomes da equipe tricolor, Thiago Silva comentou sobre as diferenças entre o futebol praticado na Europa e no Brasil, após atuar por 16 temporadas no Velho Continente.
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Segundo o experiente zagueiro, a maior disparidade não está na parte técnica, mas sim na intensidade com que as partidas são disputadas. “Na Premier League, a intensidade é completamente diferente”, afirmou. Ele destacou que isso se deve às condições climáticas mais amenas em países europeus, o que permite aos atletas manterem um ritmo elevado por mais tempo. “Aqui, você até coloca intensidade no primeiro tempo, mas no segundo não consegue andar. É muito calor”, explicou.
Ainda sobre o cenário nacional, Thiago chamou atenção para um fator específico que dificultou sua readaptação: os gramados. De acordo com o camisa 3 do Fluminense, a diferença no tipo de grama impactou diretamente sua condição física. “Me causou muitas dores na reabilitação, até lesões durante a transição. Foi o mais difícil”, comentou. Para ele, enquanto o clima é inegociável, o problema dos gramados poderia ser solucionado.
Desde que retornou ao clube em 2024, o defensor já soma 36 jogos com a camisa tricolor, marcando dois gols. Além disso, em 16 dessas partidas, a equipe terminou sem sofrer gols, demonstrando a consistência defensiva sob sua liderança.
Embora reconheça os desafios estruturais e climáticos, Thiago Silva reforça que a base do futebol é semelhante. “Tudo que você faz aqui, faz lá fora. Estrutura nós temos”, pontuou.
O duelo contra o Borussia servirá, portanto, como teste decisivo para medir a capacidade do elenco em se igualar à intensidade europeia e competir em alto nível.