São Paulo traça plano para próxima janela de transferências

Escudo do São Paulo (Foto: Reprodução)

O São Paulo estabeleceu seu planejamento para a próxima janela de transferências com foco na saúde financeira. Após encerrar a temporada de 2024 com uma dívida de R$ 968,2 milhões e déficit de R$ 287,6 milhões, o clube traçou metas claras para 2025. A principal delas é atingir R$ 155 milhões em vendas de jogadores. Até o momento, 76% desse objetivo já foi alcançado.

Com esse cenário, a diretoria adota postura conservadora no mercado. A prioridade será manter o equilíbrio financeiro, evitando contratações de alto custo. O clube só irá buscar reforços em casos considerados essenciais. A condição econômica atual serve como baliza para todas as decisões que envolvem chegadas e saídas.

Escudo do São Paulo (Foto: Reprodução/São Paulo)

A ausência de Calleri, que passou por cirurgia no joelho e só deve retornar aos gramados no próximo ano, reforça a necessidade de um novo centroavante. “A prioridade é um atacante para substituir Calleri, mas dentro de um perfil acessível ao clube”, afirmou uma fonte ligada ao departamento de futebol. Atletas livres no mercado, com salários compatíveis e custos reduzidos são o foco. Um nome monitorado é o de Carlos Vinícius, mas até agora não houve proposta formal.

Além do centroavante, o São Paulo também avalia a chegada de um atacante de lado e de um meio-campista, embora essas posições estejam em segundo plano. A ideia é reforçar o elenco sem comprometer ainda mais as finanças, que seguem sendo ponto sensível nas decisões do clube.

Do lado das saídas, a diretoria entende que algumas negociações serão inevitáveis. Matheus Alves aparece como uma possibilidade concreta de venda. “Temos uma meta financeira a cumprir, e isso envolve avaliar propostas por jogadores do elenco”, explicou um dirigente. Já Igor Vinícius, com contrato até o fim de junho, não terá o vínculo renovado. O clube não demonstrou interesse em sua permanência e não houve conversas sobre renovação.

Por fim, há três situações contratuais indefinidas no grupo: Marcos Antonio, Ruan e Liziero. Todos têm contratos se encerrando no final de junho. O clube pretende manter Marcos Antonio e Ruan, mas esbarra nas limitações financeiras. Liziero, por sua vez, deve sair, já que não está nos planos da comissão técnica.