A participação do Palmeiras na próxima edição da Copa do Mundo de Clubes poderá representar um acréscimo significativo nas receitas do clube em 2025. O planejamento financeiro para a temporada foi feito antes da divulgação oficial dos valores que serão pagos pela Fifa, o que pode gerar uma receita extra superior a R$ 100 milhões.
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Inicialmente, o clube projetava arrecadar R$ 64 milhões em premiações ao longo do ano, considerando apenas as competições nacionais e continentais. Contudo, com os novos dados revelados, somente a primeira fase do torneio internacional poderá render até 21 milhões de dólares (aproximadamente R$ 117 milhões), valor esse ainda sujeito a descontos tributários.
A entidade máxima do futebol já estabeleceu que os clubes sul-americanos receberão, no mínimo, 15,21 milhões de dólares apenas pela participação. Além disso, cada vitória na fase de grupos acrescentará 2 milhões de dólares ao montante, enquanto um empate renderá metade disso. A evolução para fases seguintes poderá elevar ainda mais os ganhos, chegando a até 40 milhões de dólares para o campeão.
O Palmeiras, assim como outros clubes brasileiros envolvidos, buscou alternativas para mitigar o impacto da tributação nos Estados Unidos. A estratégia definida foi a adesão ao modelo ECI, um regime fiscal norte-americano que permite tratar o lucro como se fosse de uma empresa local, reduzindo riscos jurídicos e facilitando o recolhimento de impostos.
Segundo especialistas, a tributação envolverá até 21% sobre o lucro líquido gerado nos Estados Unidos, sem contar os 30% aplicados sobre os valores que forem remetidos ao Brasil. Há ainda uma carga adicional de até 37% sobre os dias trabalhados por jogadores e parte da delegação no território americano.
Portanto, embora o impacto tributário seja relevante, o saldo final ainda representa um incremento expressivo e inesperado nas receitas do clube, fortalecendo o seu planejamento financeiro para o próximo ano.