Zinho opinou sobre a possível saída de Gerson do Flamengo rumo ao Zenit. O tetracampeão do mundo afirmou que, se estivesse na posição do capitão rubro-negro, não faria essa transferências. A seleção brasileira foi um dos fatores, mas a qualidade de vida foi o primordial na visão do comentarista da ESPN.
Notícias mais lidas:
“No lugar do Gerson, eu não iria. É uma opinião vendo o cenário. Não estou falando nem só da seleção, é qualidade de vida. Com todo respeito, eu não gostei da Rússia na estadia que eu estive lá. Estou pensando em adaptação no país, na liga como está, os conflitos entre Rússia e Ucrânia, que não acaba essa guerra e a Rússia não disputa as grandes competições”, disse Zinho, no “Equipe F”.
“Ele vai ficar restrito somente a jogar e se adaptar nesse país em um momento de crise internacional. É um conflito político enorme. Eu não falei de parte financeira e não falei de seleção brasileira. Eu, Crizam César de Oliveira, no lugar do Gerson, não gostaria de levar minha família para morar em um lugar que vive esse conflito todo”, completou.
As negociações entre os representantes de Gerson e do Zenit foram concluídas nos últimos dias. As partes chegaram num acordo verbal sobre o tempo de contrato e bases financeiras. O meia vai ganhar mensalmente o triplo do que recebe vestindo a camisa do Flamengo, além de possíveis bonificações por metas.
A saída de Gerson vai render 25 milhões de euros ao Flamengo. O Zenit se comprometeu a pagar a multa rescisória do atleta de forma à vista após a disputa da Copa do Mundo de Clubes. Técnico da seleção brasileira, Ancelotti revelou que já conversou com o meia sobre a questão.
“Eu falei com ele, obviamente é uma decisão pessoal, que não afeta as decisões que nós vamos tomar quando começar o Mundial”, afirmou o treinador da seleção brasileira.
