Com o fim da janela de transferências pré-Copa do Mundo de Clubes, o diretor de futebol do Flamengo fez um balanço em coletiva concedida nesta quinta-feira (12), nos Estados Unidos. De acordo com o português, essa janela não era vista pelo clube como decisiva.
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“Esta foi uma janela extraordinária e só aberta para os países que tinham clubes na competição. No nosso planejamento nunca encaramos essa janela como decisiva para contratações. Chegamos como queremos chegar”, afirmou José Boto.
Nos 10 dias disponíveis para contratar, o Flamengo se acertou apenas com o volante Jorginho, ex-Arsenal. A negociação estava em curso desde o início do ano e foi finalizada após o fim da temporada europeia, com o atleta conseguindo a rescisão contratual amigável para vestir a camisa rubro-negra durante a Copa do Mundo de Clubes.
Embora Jorginho tenha sido o único reforço, isso não significa que o Flamengo não tenha se movimentado em busca de outros atletas. O time teve negociações principalmente pelo meia Jorge Carrascal, do Dínamo de Moscou. Entretanto não houve acordo entre as partes em tempo hábil.
Como informado por Boto, o Flamengo não tinha a janela extraordinária como decisiva e agora mira um mercado volumoso na tradicional janela de inverno, que abre no próximo dia 10 de julho. A ideia da diretoria é ter até cinco contratações.
Inicialmente, o Fla trabalhava com as seguintes necessidades: volante (preenchida por Jorginho), meia armador, ponta, zagueiro e lateral-direito (caso Wesley seja vendido). Agora, outra lacuna foi aberta no elenco: a de Gerson.
O meia e capitão será vendido ao Zenit logo após a disputa do Mundial de Clubes. Os russos vão pagar a multa rescisória de 25 milhões de euros à vista, cerca de R$ 158 milhões na cotação atual. Sendo assim, o Flamengo já estuda nomes para contratar e repor a perda do Coringa.