Caio Ribeiro faz previsão dura para brasileiros no Mundial de Clubes

Igor Jeus contra o Atlético de Madrid (Foto: Vitor Silva/ Botafogo)
Igor Jeus contra o Atlético de Madrid (Foto: Vitor Silva/ Botafogo)

Em análise para o Mundial de Clubes, Caio Ribeiro adotou cautela ao projetar o desempenho dos brasileiros nas fases eliminatórias. Apesar do brilho de Palmeiras, Botafogo, Flamengo e Fluminense na fase de grupos, o comentarista colocou as potências europeias em um degrau acima. Até o momento, nenhum clube do Brasil aparece como favorito ao tão sonhado troféu.

“Eu acho que nenhum brasileiro tem (chances de ser campeão), mas torço muito para que sejam. Estou muito feliz com o rendimento dos brasileiros e estou muito orgulhoso daquilo que eles têm mostrado, mas ainda acho que existe uma diferença entre os grandes times da Europa e os nossos principais times”, disse Caio Ribeiro, no “Quebrada FC”, do Podpah.

Caio destacou a imprevisibilidade do mata-mata. Na fase de grupos, o futebol brasileiro já deu mostras de sua força: Botafogo surpreendeu o PSG, enquanto o Flamengo desbancou o Chelsea, resultados que alimentam a esperança de uma conquista histórica.

“O futebol proporciona zebras. É essa maravilha porque, muitas vezes, é improvável. Respondendo com a razão, acho que nenhum brasileiro tem condições de ganhar a Copa do Mundo de Clubes da Fifa, mas eles estão me surpreendendo. Tomara que algum deles belisque esse troféu”, acrescentou Caio Ribeiro.

Outro fator que pode nivelar a disputa é o clima escaldante nos Estados Unidos, que tem exigido cuidados extras dos europeus com a condição física de seus atletas. Para Caio, as equipes devem entrar com força total no mata-mata, mas o desgaste pode ser um adversário a mais.

“Eles ainda estão naquela fase de rodar o elenco, dar ritmo para todo mundo e não perder ninguém por lesão. O Bayern de Munique, por exemplo, o Musiala sentiu a panturrilha, o Harry Kane acusou dores… o Arda Guler, no Real Madrid, sentiu também. Eles estão naquela fase de sentir a competição para, na hora do mata-mata, vir com força máxima. Acho que complica um pouco mais para nós”, finalizou o comentarista.