Fontes próximas ao presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, confirmam que José Boto, diretor de futebol do Flamengo, pode estar considerando pedir demissão. No entanto, o motivo não seria o veto à contratação do atacante Mikey Johnston, mas sim a percepção de que sua suposta “carta branca” no clube tem limites claros.
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O planejamento traçado por Bap junto ao Departamento de Futebol era objetivo: reforçar o elenco com um meia para dividir responsabilidades com Arrascaeta (sendo Carrascal o nome indicado) e um ponta titular, considerando a possível saída de Michael e o desempenho irregular de Everton Cebolinha.
Mikey Johnston, no entanto, não foi visto como o ponta titular ideal devido a preocupações com seu histórico médico, sendo considerado apenas uma reposição para Michael. Bap, então, barrou a negociação, argumentando que o planejamento original não estava sendo seguido e temendo a repercussão negativa da torcida.
O presidente exige que as contratações do meia e do ponta titular sejam priorizadas antes de qualquer movimento por reposições, especialmente enquanto Michael segue no elenco. A janela de transferências abre nesta quinta-feira (10).
Reunião realizada e panos quentes
O episódio estremeceu a relação entre Bap e Boto, mas uma reunião nesta terça-feira (08) colocou panos quentes. O presidente reafirmou ao português que a ideia é tê-lo no cargo e confia em seu trabalho, porém deixou claro que sua liberdade também pode ser questionada em outros momentos.
A ideia é focar na janela e cumprir os objetivos de deixar o Flamengo mais forte rumo aos títulos da temporada. O time lidera o Brasileirão e retorna a campo no sábado (12), no Maracanã, em partida contra o São Paulo. A bola rola às 16h30 (de Brasília).
Até lá, dois dias de janela aberta já vão ter se passado. Tanto Bap, quanto Boto esperam que os reforços sejam anunciados o quanto antes. O clube corre para concretizar a chegada de Carrascal e também pode ter saídas de forma breve. Michael, na mira do Al Duhail, do Catar, deve ser a próxima baixa.
