O Flamengo, que é sinônimo de paixão e sucesso dentro das quadras, agora enfrenta um desafio fora delas. Gustavo de Conti, técnico que liderou o time de basquete por sete anos, acionou a Justiça do Rio de Janeiro em busca de mais de R$ 700 mil por conta de uma rescisão contratual que considera abrupta e injusta.
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O processo revela uma disputa que vai além do esporte, envolvendo cláusulas contratuais polêmicas e questionamentos jurídicos que podem impactar a imagem do clube.
Além disso, a reclamação de Conti gira em torno de um contrato que ele classifica como “desequilibrado”, pois impõe multa apenas ao treinador em caso de pedido de rescisão, mas não penaliza o clube em caso de desligamento unilateral.
Sendo assim, a defesa do ex-técnico argumenta que essa condição fere o princípio da boa-fé contratual, fundamental nas relações profissionais.
Cláusulas sob análise
Vale destacar que a ação judicial cita normas do Código Civil, da Lei Geral do Esporte e precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), apontando que o contrato firmado não respeita esses parâmetros legais. Dessa maneira, o embate jurídico entre as partes se intensifica, e a Justiça ainda vai analisar se as cláusulas aplicadas pelo Flamengo são legítimas.
Até o momento, o clube não se pronunciou oficialmente sobre o caso, que segue em tramitação na esfera cível.
Uma trajetória vitoriosa que termina em controvérsia
Cabe ressaltar que Gustavo de Conti marcou época no Flamengo, conquistando títulos importantes como seis Campeonatos Cariocas, quatro Copas Super 8, dois NBBs, uma Champions League das Américas e o título mundial em 2022. Entretanto, o desempenho da equipe caiu nas últimas temporadas, o que levou à sua demissão em fevereiro de 2025.
Por isso, o clube optou por contratar Sergio Hernández, técnico argentino, com a missão de retomar o caminho das vitórias.