Aos 19 anos, Matheus Gonçalves vive um dilema no Flamengo. Promessa do Ninho do Urubu, o jovem meia-atacante não vem conseguindo espaço no elenco principal sob o comando de Filipe Luís.
Notícias mais lidas:
Por isso, a diretoria rubro-negra avalia com naturalidade a possibilidade de negociação, mesmo mantendo contrato até o fim de 2027. O cenário atual revela uma nova fase para o jogador, que busca ritmo competitivo e maior minutagem, ainda que fora da Gávea.
Concorrência forte trava crescimento no time principal
A realidade é que Matheus enfrenta grande concorrência no setor ofensivo. Segundo a comissão técnica, o garoto está “um degrau abaixo” dos principais nomes do elenco. Até aqui, ele participou de apenas 13 jogos em 2025, sendo titular em duas oportunidades e balançando as redes duas vezes.
Sendo assim, o Flamengo passou a ouvir propostas pelo atleta, isso porque entende que ele pode se desenvolver melhor com sequência em outro projeto esportivo.
Retorno ao sub-20 vira estratégia para manter o ritmo
Diante da escassez de minutos no profissional, Matheus Gonçalves solicitou sua reintegração ao time sub-20. A escolha surtiu efeito imediato: o meia foi destaque ao marcar os dois gols do empate em 2 a 2 com o Botafogo, pelo Brasileirão Sub-20. Vale destacar que o próprio atleta falou sobre essa decisão de forma transparente:
“Muita gente acha que quando eu desço, fico chateado, mas não. A verdade é que isso é um pedido meu. Como eu não tenho muita oportunidade lá em cima, eu peço para estar jogando, para ter minutos, para quando estiver lá em cima estar preparado quando tiver oportunidade.”, disse o atleta.
Venda ou novo empréstimo?
O Flamengo e o staff do jogador reconhecem que uma saída pode acontecer em breve, desde que envolva um bom projeto esportivo e compensação financeira. Por isso, a expectativa é que surjam interessados nas próximas janelas.
Cabe ressaltar que, apesar dos elogios nos treinos, o jovem ainda não encontrou espaço consistente com Filipe Luís.
Dessa maneira, o clube carioca se vê diante de uma decisão estratégica: manter a promessa em formação ou negociá-la antes que o ativo perca valor de mercado. Com isso, o caso Matheus Gonçalves segue como mais um capítulo das promissoras joias do Ninho em busca de afirmação.
