A ausência de avanços nas negociações para renovação contratual de Arrascaeta provocou reações diretas do empresário do atleta. Incomodado com a estagnação do processo, Daniel Fonseca intensificou contatos com representantes de clubes da Arábia Saudita e passou a articular, de forma concreta, a possibilidade de transferência ainda antes do término do vínculo atual, que se encerra em dezembro de 2026.
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A movimentação tem como pano de fundo a percepção do estafe de que o camisa 10 não tem recebido tratamento proporcional à sua relevância técnica. A demora da diretoria em apresentar uma contraproposta efetiva gerou desconforto, resultando em conversas com dirigentes de equipes sauditas.
A intenção do agente, conforme revelou o Bolavip, é forçar uma definição no curto prazo, seja com avanço das tratativas ou com a formalização de uma saída antecipada.
Proposta recusada e ausência de nova sinalização ampliam incertezas
Desde o início do ano, Arrascaeta e seu representante mantinham conversas com José Boto, diretor de futebol, com o intuito de estender o compromisso até o fim de 2028. A proposta apresentada previa valorização salarial e flexibilidade na duração do novo acordo.
Contudo, segundo o ge.globo, o retorno por parte da cúpula foi negativo, sem qualquer indicação de retomada futura das tratativas.
Apesar do interesse declarado pelo atleta em permanecer no clube, a resposta por parte da diretoria surpreendeu o jogador. O clube chegou a estudar uma extensão até 2027, com ajuste financeiro, mas optou por postergar o tema. O recado interno foi de que o assunto será reavaliado em momento oportuno.
Diretoria estabelece outras prioridades no planejamento imediato
No cenário atual, a direção do Flamengo definiu outros nomes como mais urgentes no cronograma de renovações. Guillermo Varela, por exemplo, encontra-se em situação contratual sensível e pode assinar pré-acordo com qualquer equipe.
Além dele, Pedro e Agustín Rossi também estão no topo da lista de prioridades do departamento de futebol, conforme apuração de Cahê Mota e Letícia Marques.
A avaliação interna é de que, mesmo sendo uma peça técnica relevante, o meio-campista uruguaio terá seu caso analisado de forma secundária. Dirigentes compreendem que o tempo de contrato restante permite postergar qualquer definição por mais algumas janelas.
Rendimento em campo contrasta com frieza nas tratativas
Com atuações regulares, o camisa 10 acumula 14 participações diretas em gols na atual temporada: nove finalizações bem-sucedidas e cinco assistências. O desempenho consolidado não foi suficiente para alterar a postura do clube em relação à renovação.
Em 2025, o uruguaio se igualou a Bruno Henrique como maior campeão da história da equipe, somando 15 conquistas oficiais.
Mesmo diante do protagonismo técnico, a atual gestão rubro-negra não demonstra disposição clara para avançar com o novo contrato. Nos bastidores, a sinalização é de que, ao fim do vínculo vigente, não haverá resistência em liberar o jogador, caso não haja reaproximação com nova direção.
