Durante a apresentação oficial do atacante Samuel Lino, o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, decidiu se pronunciar sobre as críticas que a diretoria vinha recebendo.
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A insatisfação de parte da torcida estava relacionada à demora nas contratações durante a atual janela. Em tom direto, o dirigente reconheceu os atrasos e fez questão de explicar os motivos por trás da estratégia adotada:
“Às vezes as coisas demoram um pouco mais tempo do que aquelas que a torcida quer, e eu peço desculpa à torcida, mas nós (comissão técnica do Flamengo) temos ideias fixas, e enquanto é possível termos os jogadores que queremos, nós vamos atrás disso”, afirmou Boto, com transparência.
Contratações exigiram paciência e convicção
Vale destacar que, mesmo com o início mais cauteloso no mercado, o Flamengo conseguiu anunciar quatro reforços de peso nesta janela: Samuel Lino, Saúl Ñíguez, Emerson Royal e Jorge Carrascal. Por isso, a diretoria acredita que o trabalho vem sendo bem conduzido, ainda que fora do ritmo esperado pela arquibancada.
Além disso, a cautela adotada se alinha com a visão do clube de evitar negociações precipitadas. Sendo assim, a demora nas respostas acabou sendo consequência da insistência em alvos específicos. Isso porque, para José Boto, vale mais trazer o nome ideal do que optar por alternativas que não se encaixem no modelo desejado por Filipe Luís.
Negociações continuam no radar rubro-negro
Mesmo após os quatro reforços, o Flamengo ainda mantém conversas com a Fiorentina pela contratação de Lucas Beltrán. O clube já acertou valores com os italianos, mas ainda tenta convencer o atacante argentino a voltar ao futebol sul-americano.
Cabe ressaltar que o departamento de futebol não pretende realizar “loucuras” para fechar novos nomes.
Dessa maneira, o Rubro-Negro segue com os olhos no mercado, mas também concentrado no próximo compromisso, contra o Ceará, neste domingo (03), pelo Brasileirão. Com isso, a diretoria busca equilibrar planejamento, desempenho e ambição, do jeito que a Nação espera.
