O Corinthians enfrenta mais um capítulo delicado em sua já conturbada situação financeira. A Corte Arbitral do Esporte (CAS) rejeitou o recurso apresentado pelo clube e manteve a condenação da FIFA referente à contratação do zagueiro Félix Torres.
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Por isso, o Timão terá até o dia 11 de agosto, às 23h59, para quitar uma dívida de R$ 33,86 milhões com o Santos Laguna, do México, sob risco de sofrer um transfer ban, punição que impede o registro de novos jogadores.
Vale destacar que o montante envolve o valor original do contrato, multas, juros e honorários, já que o Corinthians pagou apenas US$ 2 milhões da compra total de US$ 6,5 milhões realizada em 2024. As cinco parcelas restantes sequer começaram a ser quitadas, o que motivou a ação dos mexicanos na FIFA e, posteriormente, a decisão definitiva do CAS.
Planejamento em risco e pressão nos bastidores
A punição chega em um momento crítico. Além disso, o clube ainda não fez contratações nesta janela de transferências, apesar dos pedidos do técnico Dorival Júnior, que espera ao menos quatro reforços para a sequência da temporada.
Sendo assim, um possível transfer ban impactaria diretamente o desempenho esportivo e comprometeria o planejamento para o restante do ano.
Com isso, a diretoria tenta levantar recursos junto à Liga Forte União (LFU), buscando antecipar o recebimento de cerca de R$ 57 milhões. Isso porque os cofres do clube atravessam uma fase de esvaziamento preocupante, o que também pressiona o ambiente político e administrativo do Parque São Jorge.
Dessa maneira, o Corinthians corre contra o tempo. Cabe ressaltar que o clube já foi condenado pela FIFA e recorreu à última instância, sem sucesso.
Portanto, não há margem para novo recurso. Desse jeito, o pagamento até o prazo estabelecido é a única forma de evitar uma punição que pode afetar seriamente o futuro imediato do time dentro e fora de campo.
