O Corinthians enfrenta um momento complicado no mercado de transferências por conta de uma punição da Fifa. A entidade confirmou o “transfer ban” aplicado ao clube devido a uma dívida de US$ 6,145 milhões (aproximadamente R$ 33,47 milhões) com o Santos Laguna, do México, em função da contratação do zagueiro Félix Torres, realizada no ano passado.
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Sendo assim, o Timão está impedido de registrar novos jogadores enquanto a situação não for resolvida.
O cenário que levou à penalização
Vale destacar que o problema financeiro começou quando o Corinthians pagou apenas a primeira parcela de US$ 2 milhões do acordo, deixando as outras cinco pendentes, com vencimento a partir de maio de 2024.
Dessa maneira, o clube mexicano acionou a Fifa para cobrar o montante restante, o que resultou na condenação do Corinthians.
Além disso, o clube recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS), mas a decisão da Fifa foi mantida, com aplicação de multas e juros. Por isso, para evitar o bloqueio de registros, a diretoria tentou negociar uma solução com o Santos Laguna, mas não conseguiu um acordo até o momento.
Consequências para o elenco e planejamento
Com isso, o Corinthians ficará sem poder inscrever novos atletas por três janelas de transferências, salvo um acerto com o clube mexicano. Além dessa pendência, o Timão enfrenta outros dois processos no CAS, ligados às contratações de Rodrigo Garro e à rescisão de Matías Rojas, que também podem trazer novas sanções.
Portanto, ciente dessa iminente punição, o Corinthians se movimentou rapidamente para anunciar reforços antes do impedimento, como o atacante Vitinho, contratado recentemente, e o lateral Fabrizio Angileri, que chegou no início da temporada.
Reflexos e próximos passos
Cabe ressaltar que Félix Torres, protagonista da disputa financeira, disputou 77 partidas pelo Corinthians, mas hoje é reserva imediato na lateral direita. Além disso, o clube precisa urgentemente resolver essa dívida para voltar a competir no mercado e manter o nível do elenco.
Isso porque, sem poder registrar reforços, a equipe corre risco de perder competitividade em uma temporada cheia de desafios.
Dessa maneira, a gestão alvinegra terá que acelerar negociações para liberar recursos e garantir a continuidade dos investimentos no plantel.