O futebol brasileiro está prestes a passar por uma das maiores reformulações de sua história recente. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sob comando do presidente Samir Xaud, anunciou que a partir de 2026 competições como Copa do Brasil, Série D, Copa do Nordeste e Copa Verde terão novos formatos.
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A proposta busca equilibrar o calendário, valorizar clubes de menor expressão e reduzir a sobrecarga de jogos enfrentada por equipes das Séries A e B.
Copa do Brasil mais inclusiva
A Copa do Brasil, atualmente com 92 participantes, deve abrir ainda mais espaço para clubes de divisões inferiores. A ideia é ampliar a representatividade nacional sem aumentar a quantidade de partidas para os grandes. As fases iniciais seguirão em jogo único, o que mantém a emoção característica do torneio.
Vale destacar que a competição é considerada a mais democrática do país, porque garante chances reais de exposição e premiação milionária até para clubes pequenos.
Série D ampliada e sem risco de Série E
Outro ponto importante será a expansão da Série D, que hoje reúne 64 equipes. A expectativa é de crescimento para 96 participantes em formato de grupos regionalizados. Isso porque dezenas de clubes ficam sem calendário após os estaduais, situação que fragiliza o futebol em diversas regiões.
Cabe ressaltar que a criação de uma Série E foi descartada pela entidade, justamente para fortalecer o quarto nível nacional.
Menos preliminares na Libertadores
A CBF negocia com a Conmebol a substituição das duas vagas brasileiras na pré-Libertadores por uma direta na fase de grupos. Portanto, o país teria seis equipes garantidas na etapa principal.
Além disso, a medida reduziria o desgaste físico e logístico dos clubes, já que a fase preliminar ocupa datas cruciais de preparação. Sendo assim, a mudança tende a melhorar o desempenho das equipes brasileiras no torneio continental.
Copas regionais valorizadas
A Copa do Nordeste e a Copa Verde também terão ajustes para ampliar sua representatividade. Dessa maneira, mais clubes de mercados emergentes poderão disputar, garantindo calendário consistente e maior visibilidade.
Com isso, a CBF reforça sua estratégia de fortalecer o futebol fora do eixo das principais divisões.
Um calendário mais sustentável
As mudanças ainda incluem a redução dos campeonatos estaduais de 16 para 11 rodadas em federações com clubes da Série A e B. Isso porque a sobrecarga de jogos prejudica o rendimento e aumenta o risco de lesões. Desse jeito, a entidade acredita estar construindo um modelo mais sustentável.
Vale destacar que o novo calendário deve ser anunciado de forma definitiva em até 60 dias. Por isso, o cenário de 2026 promete marcar um divisor de águas no futebol brasileiro.