Maracanã estreia gramado sintético em Flamengo x Grêmio

Arrascaeta, camisa 10 do Flamengo, em atuação no Maracanã - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Arrascaeta, camisa 10 do Flamengo, em atuação no Maracanã - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O Maracanã passará por um marco neste domingo (31), quando Flamengo e Grêmio se enfrentam em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. O estádio, palco histórico do futebol mundial, estreia um novo gramado sintético tecnológico, desenvolvido para atender aos padrões mais recentes de qualidade e segurança estabelecidos pela Fifa.

A instalação foi anunciada pela gestão do estádio, que optou por modernizar especialmente as áreas atrás dos gols. A ideia é oferecer melhores condições para o aquecimento dos jogadores, que utilizam esses espaços durante a partida. A implementação começa logo após o jogo entre Flamengo e Vitória, que ocorre nesta segunda-feira (25), com a promessa de estrear já contra o Grêmio.

Segundo comunicado oficial, o gramado escolhido é o modelo FLX 50M, que conta com “composto de shock pad de manta asfáltica, combinado com uma espuma de polietileno reticulado de alto desempenho e borracha no preenchimento superficial”. O objetivo é garantir amortecimento, resistência e conforto para os atletas que utilizam a estrutura durante os exercícios de pré-jogo e aquecimento.

O gerente agrônomo do estádio, Gabriel Rodrigues, destacou a importância da modernização ao enfatizar a preocupação com a segurança.

“Essa renovação no sistema de gramático sintético de aquecimento vai proporcionar aos atletas uma superfície segura, confortável e dentro dos padrões de qualidade exigidos pelas confederações para a realização das atividades”, afirmou Rodrigues.

Além do benefício direto para os jogadores, o novo gramado conta com o selo Fifa QualityPro, um dos mais altos certificados internacionais para esse tipo de tecnologia. Esse padrão assegura que a estrutura instalada no Maracanã atende às mesmas exigências aplicadas em arenas modernas da Europa e de outras partes do mundo.

A mudança surge também como resposta a críticas recorrentes sobre as condições do campo do Maracanã. Nos últimos anos, o estádio enfrentou desafios com a manutenção do gramado natural, especialmente devido à alta frequência de jogos de clubes e seleções, além de eventos paralelos. A solução sintética, portanto, busca equilibrar durabilidade com performance esportiva.