O Flamengo vive um momento de reformulação em seu setor ofensivo. Após a disputa da Copa do Mundo de Clubes, a equipe rubro-negra passou a lidar com excesso de opções no ataque, cenário que tem levado o técnico Filipe Luís a tomar decisões difíceis. O clube carioca fechou a venda de jovens talentos e estuda novas saídas para equilibrar o elenco e dar espaço aos nomes mais utilizados.
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A principal movimentação recente foi a venda de Matheus Gonçalves ao Al-Ahli, da Arábia Saudita, por 8 milhões de euros (cerca de R$ 50 milhões). Revelado no Ninho do Urubu, o meia-atacante perdeu espaço no time principal, atuou pelo sub-20 e foi campeão da Copa Intercontinental da categoria antes de ser negociado.
A transação ocorreu após tentativas frustradas de outros clubes. O Cruzeiro chegou a acertar sua contratação por 3,5 milhões de euros (R$ 22 milhões) por 50% dos direitos, mas o Flamengo recuou. Pouco depois, o CSKA, da Rússia, ofereceu 7 milhões de euros (R$ 44 milhões), valor ainda abaixo do proposto pelo Al-Ahli.
Mesmo com a saída de Matheus, o ataque do Flamengo continua numeroso. Atualmente, Filipe Luís conta com Samuel Lino, Pedro, Bruno Henrique, Michael, Cebolinha, Luiz Araújo, Wallace Yan, Plata e Juninho. A disputa por espaço é intensa, especialmente após o bom momento de Pedro e a chegada de Samuel Lino, maior contratação da história do clube.
Alguns jogadores, no entanto, enfrentam dificuldades para se firmar. Michael, que chegou a recusar proposta do Al-Ula em julho, não atua desde a Copa do Mundo de Clubes e foi relacionado apenas uma vez nesse período. Juninho também perdeu espaço, ficando fora das últimas cinco partidas, apesar de o clube ter rejeitado empréstimos para dar mais rodagem ao atacante.
Cebolinha é outro que oscila. Ele disputou 11 jogos desde a Copa de Clubes, sendo titular em apenas dois, e marcou um gol na Copa do Brasil contra o Atlético-MG. Nos três compromissos mais recentes, somou apenas um minuto em campo, reflexo da forte concorrência no setor.
