O atacante nigeriano Shola, de 20 anos, encerrou nesta semana sua passagem pelo Flamengo. O jogador, que tinha contrato até 2027, foi negociado com o Dínamo de Kiev, da Ucrânia. A transferência ocorreu após avaliação da diretoria rubro-negra de que ele teria poucas oportunidades imediatas no elenco principal diante da concorrência e da idade limite nos juniores.
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O acordo foi oficializado na segunda-feira (01), quando Shola assinou vínculo até 2027 após ser aprovado nos exames médicos pelo clube ucraniano. Apesar da saída, o Flamengo manteve 50% dos direitos econômicos do atleta, apostando em uma futura valorização no futebol europeu.
“Chegou o momento de me despedir, Nação rubro-negra. Obrigado por tudo o que fizeram por mim e pela oportunidade que me deram. Foi um orgulho enorme vestir o manto sagrado. Cada treino, cada jogo, cada vitória e cada título neste grande clube foi uma honra e um privilégio para mim. Quero agradecer a todos os meus companheiros, a todos os membros do Flamengo e a toda a Nação por cada momento passado com vocês. Para sempre Flamengo”, escreveu Shola, nas redes sociais.
Shola construiu trajetória vitoriosa nas categorias de base do Flamengo. Foi peça-chave nos títulos da Libertadores Sub-20 em 2024 e 2025, sendo eleito melhor jogador na segunda edição. Além disso, conquistou a Copa Intercontinental Sub-20 nos mesmos anos e acumulou 46 jogos, com 9 gols e 7 assistências. O desempenho rendeu-lhe o apelido de “Foguete Nigeriano” pela velocidade nas jogadas.
A estreia entre os profissionais aconteceu em novembro de 2024, contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão. Ele entrou no segundo tempo e se tornou o primeiro nigeriano a atuar pelo Flamengo em competições oficiais. Já em 2025, disputou apenas três partidas pelo Campeonato Carioca, enquanto o elenco principal realizava pré-temporada, permanecendo a maior parte do tempo no time sub-20.
O atacante chegou ao clube em 2023, inicialmente por empréstimo, após destaque em torneio disputado na Itália. No mesmo ano, o Flamengo adquiriu 70% de seus direitos junto ao Remo Stars, da Nigéria, em operação avaliada em cerca de R$ 2,4 milhões.
