O Flamengo voltou a ser protagonista no mercado da bola, desta vez com seu principal atacante em evidência. Pedro, camisa 9 rubro-negro, esteve no centro de uma negociação que movimentou os bastidores. O Al-Rayyan, do Catar, apresentou no dia 26 de agosto uma proposta de 20 milhões de dólares (cerca de 110 milhões de reais) pelo jogador. A diretoria do clube, entretanto, descartou imediatamente a oferta e deixou claro que não pretende negociá-lo em 2025.
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A movimentação aconteceu dias após o atacante ser decisivo em campo. O hat-trick marcado na goleada histórica reacendeu a pressão para valorizá-lo internamente. Nesse contexto, o Flamengo reabriu conversas sobre uma renovação contratual, com plano de estender o vínculo que hoje vai até 2027 por mais dois anos, até o fim de 2029.
O Al-Rayyan levou a proposta por meio dos empresários de Pedro, mas o Flamengo não chegou sequer a discutir valores. A decisão, de acordo com dirigentes, reflete a convicção de que o camisa 9 é peça central no projeto esportivo atual e que não existe interesse em abrir mão do atleta nesta temporada. As informações são do jornalista Venê Casagrande.
Internamente, a diretoria trabalha para formalizar uma valorização salarial. O movimento é explicado em três pilares: premiar o desempenho, proteger o elenco do assédio estrangeiro e ajustar a hierarquia financeira. Há um entendimento nos bastidores de que o salário de Pedro está ‘defasado’ em comparação a outros protagonistas do elenco.
O fator esportivo também pesou. Com o Flamengo liderando o Brasileirão e ainda vivo na disputa da Libertadores, a manutenção do elenco é vista como estratégica. Blindar Pedro neste momento garante mais estabilidade para o grupo e evita ruídos em um período decisivo da temporada.
Outro obstáculo a ser superado está na esfera administrativa. As negociações, que já haviam avançado em maio, travaram na necessidade de aprovação final da presidência. Agora, com o cenário mais favorável, dirigentes acreditam que a assinatura é questão de tempo.
O recado dado pela cúpula é claro: manter os pilares do elenco está acima de qualquer proposta de fora. O atacante, que se consolidou como ídolo recente, é visto como símbolo da espinha dorsal do time. Nesse sentido, a recusa ao Al-Rayyan e a reabertura das negociações reforçam o projeto de longo prazo na Gávea.
