A 2ª janela de transferências do futebol brasileiro terminou nesta terça-feira (2), no período de meio do ano. O balanço abrange 20 clubes da Série A e registrou 110 contratações no país. As movimentações envolveram aquisições definitivas, empréstimos e chegadas sem custo, conforme os levantamentos consultados.
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De acordo com levantamento do Blog do Rafael Reis, a partir de dados do Transfermarkt, os clubes da Série A gastaram juntos 193 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) nessa janela. Trata-se do maior investimento do país em um meio de ano, superando o recorde anterior, de 191,6 milhões de euros, registrado em 2024.
Além disso, o volume só fica atrás de duas janelas de começo de ano: as de 2024 e 2025, esta última líder histórica com 315,2 milhões de euros (R$ 2 bilhões). A concentração de gastos apareceu em três clubes: Botafogo (49,2 milhões), Flamengo (43,5 milhões) e Palmeiras (41 milhões), que somaram 133,7 milhões de euros (cerca de R$ 850 milhões).
Entre as operações mais caras, destacaram-se: Danilo, do Botafogo, por 23 milhões de euros; Samuel Lino, do Flamengo, por 22 milhões de euros; Jorge Carrascal e Ramón Sosa, por 12,5 milhões de euros cada; Arthur Cabral, do Botafogo, por 12 milhões de euros; Andreas Pereira, do Palmeiras, por 10 milhões de euros; além de Emerson Royal (9 milhões de euros) e Álvaro Montoro (7,9 milhões de euros).
No clube alvinegro, o detalhamento confirma a agressividade no mercado. O Botafogo investiu 49,2 milhões de euros e trouxe Danilo (23 milhões), Arthur Cabral (12 milhões), Álvaro Montoro (7,9 milhões), Jordan Barrera (4,3 milhões) e Kaio (2 milhões). Neto e Joaquín Correa chegaram sem custo, enquanto Chris Ramos e Gabriel Bahia vieram por empréstimo.
Já os demais clubes ficaram bem atrás nos desembolsos. O Cruzeiro gastou 13,5 milhões de euros; o Bahia, 10 milhões de euros; o Fluminense, 8,6 milhões de euros; o Red Bull Bragantino, 7 milhões de euros; e o Atlético-MG, 6,5 milhões de euros. Fortaleza e Juventude lideraram em número de chegadas, com 11 contratações cada, mas não aproximaram seus gastos dos líderes.
Enquanto isso, as saídas também renderam cifras elevadas. O Palmeiras faturou 90 milhões de euros com vendas, metade com Estêvão ao Chelsea. Flamengo e Botafogo arrecadaram na casa dos 70 milhões de euros cada. Entre as maiores negociações, apareceram Estêvão (45 milhões), Richard Ríos (27 milhões), Gerson e Wesley (25 milhões), Thiago Almada (21 milhões) e Igor Jesus (19 milhões).
