
Samuel Lino vive um momento especial na carreira. O atacante do Flamengo está perto de realizar o sonho de defender a Seleção Brasileira como titular. A equipe comandada por Carlo Ancelotti encerra as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026 nesta terça-feira (09), diante da Bolívia, em El Alto, cidade localizada a mais de 4 mil metros de altitude.
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A convocação representa um marco também para o clube carioca. O Flamengo investiu 22 milhões de euros (cerca de R$ 139 milhões), mais bônus, para trazer o jogador do futebol espanhol, em sua contratação mais cara da história. Com o Manto Sagrado, Samuel Lino soma nove jogos, dois gols e quatro assistências.
O atacante, que iniciou sua trajetória nas categorias de base do São Bernardo, passou pelo Flamengo em 2017. Ele relembrou aquele período, quando enfrentou forte concorrência e chegou a atuar fora de posição. Segundo ele, a experiência foi determinante para sua evolução como atleta profissional.
“É cada um por si. Na época eu estava no Sub-20. Aí tinha um time, né? Subiu o pessoal do Sub-17. Que tem que subir, né? […] Aumentou a concorrência demais. Não tinha muito espaço na época. Aí acabei jogando de centroavante […] Não me senti bem, mas foi um aprendizado que me ajudou depois”, afirmou o jogador.
Questionado sobre Vinícius Júnior, cria da mesma base rubro-negra, Samuel Lino destacou que o atual atacante do Real Madrid já havia subido de categoria quando ele chegou. O jogador aproveitou para comparar os diferentes ambientes competitivos vividos na base e no cenário profissional.
“Não, o Vinícius já tinha subido. Mas acho que, tipo assim, na base é muito diferente, né? […] No Flamengo é igual, hoje, como no Atlético de Madrid foi igual também. Tem muitos jogadores grandes que estão buscando essa oportunidade […] A concorrência é gigantesca, só que cada um está buscando seu espaço, respeitando o amigo, respeitando o próximo e a amizade e o fechamento do grupo. É bem saudável essa disputa”, declarou Samuel Lino.
A estreia pela Seleção ganhou ainda mais peso por acontecer em um desafio considerado dos mais complicados do continente. A partida contra a Bolívia será realizada em El Alto, às 20h30 (horário de Brasília), em um estádio situado a mais de 4 mil metros de altitude, onde o desgaste físico costuma ser determinante.