A discussão sobre o futuro de Filipe Luís no Flamengo ganhou fôlego recente. O treinador tem contrato até o fim da temporada e é visto com prestígio pela diretoria. Segundo publicações, o cenário atual não aponta urgência na renovação. Caso a permanência não seja formalizada, há possibilidade de atenção do mercado europeu, hipótese levantada nos relatos sobre o momento do técnico e seu valor no clube.
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Além disso, mesmo com desempenho destacado, o tema salarial entrou no radar. Fontes indicam que a diretoria considera Filipe Luís um patrimônio técnico e estratégico da equipe. De acordo com Denílson, a decisão a respeito do novo acordo tende a ocorrer de forma natural nos próximos meses.
Denílson, no “Podcast Denílson Show”, apontou que Filipe Luís não demonstra pressa para renovar e colocou em debate a eventual busca por alternativas se não houver acerto. O ex-jogador contextualizou a posição do clube e do técnico, destacando a fase atual do Flamengo e a força do trabalho conduzido até aqui.
“O Filipe Luís sinalizou que ainda não quer renovar. O Flamengo falou: ‘Vamos renovar’, e ele falou: ‘Espera’. Caso o Filipe Luís não renove, quem seria um nome legal para esse Flamengo? Está em uma fase boa e nadando de braçada…”
Por outro lado, o comentarista refutou a hipótese de retorno de Jorge Jesus, hoje no Al-Nassr. Ele afirmou que o português segue associado ao ciclo vitorioso entre 2019 e 2020, afastando a ideia de que represente ameaça ao projeto comandado por Filipe Luís. A menção ocorreu em meio às especulações recorrentes sobre o tema.
“Esquece, que esse aí não volta”, disse Denílson sobre Jorge Jesus.
Enquanto isso, o debate sobre a remuneração do treinador ganhou contornos públicos. De acordo com projeção divulgada por Jorge Nicola, a distância entre o salário atual e o topo da folha rubro-negra é grande, e um eventual reajuste seria necessário em caso de novo vínculo.
Além disso, devido à Data FIFA, o Flamengo volta a jogar no dia 14 de setembro, contra o Juventude, às 16 horas (horário de Brasília), no Estádio Alfredo Jaconi, pela 23ª rodada. O líder tem 47 pontos, seguido por Cruzeiro (44) e Palmeiras (43).
“O Filipe Luís hoje ganha R$ 300 mil por mês. Ele lidou bem com esse salário baixo porque havia sido uma aposta da diretoria. Apesar dos títulos recentes, ele ainda não teve reajuste salarial. Neste momento, ele ganha até menos que o Boto, diretor executivo de futebol. A tendência é que essa renovação aconteça, mas precisará elevar essa remuneração para algo acima de R$ 1 milhão por mês.”
