O Programa de Assistência a Clubes da FIFA passará por mudanças significativas na Copa do Mundo de 2026. A entidade anunciou que, além dos times que cederem jogadores para a fase final, também os que liberarem atletas para as eliminatórias serão recompensados. O orçamento destinado ao projeto chega a US$ 355 milhões, valor 70% superior ao da edição anterior.
Notícias mais lidas:
Na Copa de 2022, 440 clubes de 51 países diferentes receberam parte dos US$ 209 milhões distribuídos. Agora, a proposta é ampliar o alcance e garantir que qualquer equipe que ceder jogadores receba uma compensação, mesmo que o atleta não participe da fase decisiva.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, ressaltou que a medida reconhece financeiramente a contribuição dos clubes e jogadores para a realização das eliminatórias e do torneio. “A nova edição do Programa de Benefícios aos Clubes da Fifa para a Copa de 2026 dará um passo a mais e reconhecerá em termos econômicos a imensa contribuição que realizam clubes e jogadores de todo o mundo”.
A mudança interessa diretamente ao Flamengo. O clube tem hoje 30 atletas no elenco profissional, dos quais 19 já foram convocados ao menos uma vez por seleções principais. A lista inclui nomes como Rossi (Argentina), Varela e Arrascaeta (Uruguai), Pulgar (Chile), De La Cruz (Uruguai), Jorginho (Itália), além de brasileiros como Pedro, Bruno Henrique e Samuel Lino.
Esse histórico de convocações reforça a presença rubro-negra em seleções da América do Sul e da Europa. Todos os estrangeiros do elenco já atuaram por seus países, e o número elevado de brasileiros também amplia as chances de o clube ter vários representantes nas próximas datas FIFA.
O impacto financeiro pode ser relevante. Em 2022, clubes que cederam jogadores dividiram um montante global de US$ 209 milhões. Em 2026, esse valor quase dobrará, chegando a US$ 355 milhões, aproximadamente R$ 1,8 bilhão.