Nesta quinta-feira (18), Renato Augusto confirmou a aposentadoria como jogador, em entrevista ao ‘GE’. O anúncio ocorreu quatro meses após rescindir com o Fluminense. Aos 37 anos, ele afirmou que não pretende se afastar do futebol, mas a decisão partiu do princípio de priorizar um tempo com a família.
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O ex-meia citou a esposa Fernanda e os filhos Romeu, de sete anos, e Mateo, de dois, como protagonistas da escolha. Além disso, Renato afirmou que planeja retomar o curso da Licença B da CBF.

“Chegou o momento mesmo de dar um adeus. Ou até um até breve para o futebol. É o momento de virar para o outro lado da vida, dar uma atenção maior para os filhos, voltar a ser pai “full time”, voltar a ser marido “full time”. Chegou o momento de pendurar as chuteiras”, disse.
Formado no Flamengo, ele venceu a Copa do Brasil de 2006 e dois Cariocas, em 2007 e 2008. Já no Corinthians, ergueu o Paulista e a Recopa em 2013, além do Brasileiro de 2015, quando foi eleito craque do campeonato.
Além disso, conquistou o ouro olímpico com a Seleção Brasileira em 2016, e acumula passagens por Bayer Leverkusen e Beijing Guoan, onde ganhou a Copa da China de 2018.
Depois de chegar ao Fluminense, em 2024, atuou em 32 jogos na temporada. Em 2025, uma lesão no ombro o deixou quase quatro meses fora, e ele entrou em campo apenas quatro vezes. Ao todo, somou 36 partidas e um gol pelo clube Tricolor, além da conquista da Recopa Sul-Americana. Sobre propostas e planos, ele comentou.
“Eu ainda não sei muito bem o que eu quero. Tive algumas conversas com alguns clubes, algumas procuras, algumas consultas. Tanto pra parte técnica, como para ser diretor. Algumas coisas legais. Mas eu acho que nesse momento, primeiro é dar esse tempo para a família e depois me preparar para uma nova etapa da vida. E realmente começar uma nova vida”.
Por fim, Renato disse que deseja conhecer a gestão e o trabalho cotidiano dos clubes, de fora para dentro. Em seguida, detalhou o que pretende acompanhar.
“Hoje eu penso em estar perto das coisas que eu quero fazer, por exemplo, conhecer como é o outro lado do clube. Porque a gente enxerga só de dentro do campo. A gente vê o futebol de dentro para fora. O que eu quero ver agora é de fora pra dentro. Eu quero ver como funciona, como que prepara. Começar com outros treinadores, participar, de repente, de fazer estágios ou alguma coisa. Participar com diretores. Eu quero agora aprender. Ver o outro lado do futebol que eu ainda não vivi!”