Enquanto o novo estádio do Gasômetro segue em debate, o Flamengo tenta ampliar receitas com o Maracanã. Na reunião do Conselho Deliberativo, na quarta-feira (17), Bap revelou três interessados nos naming rights.
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Por isso, ele disse que vender o nome de uma arena operante é mais simples do que negociar um projeto. Segundo o dirigente, a busca por parceiros ocorre há oito meses.
“Todos os senhores conhecem o estádio Maracanã. Estamos há oito meses procurando quem queira colocar naming rights no Maracanã. Que é um estádio de primeira linha no Brasil, altamente conhecido, terceiro ponto turístico da cidade. Depois de oito meses de busca, temos três interessados. É um estádio que está pronto. Fecha o contrato, no dia seguinte está o nome dele lá”.
Em seguida, ele comparou o Maracanã ao futuro estádio. Bap citou a incerteza do cronograma da nova arena e os impactos na precificação.
“Imaginem de um estádio que não tem data para ficar pronto”.
Além disso, a gestão conversou conceitualmente com o governo do Estado sobre autorização. Houve sinalização positiva no início do ano, mas nada oficializado. O Consórcio Fla-Flu administrará o Maracanã até 2046 e precisava dessa autorização para alterar o nome.
Com interessados, o Flamengo pretende avançar até chegar a uma proposta definitiva. A ideia é retomar a conversa com o governo quando houver oferta concreta.
Já o movimento integra a estratégia de rentabilizar o Maracanã. Números ao Conselho apontam margem entre 65% e 70% nos jogos e redução do aluguel pago. O Flamengo detém 65% da concessionária, e o Fluminense 35%. A estimativa indica R$ 200 milhões por ano. Os clubes calculam receber pelo menos R$ 40 milhões anuais com o nome.