O Flamengo empatou por 0 a 0 com o Cruzeiro no Maracanã, na última quinta-feira (02 de outubro), pela 26ª rodada do Brasileirão. Após a partida, Filipe Luís explicou por que Pedro começou no banco de reservas.
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O time registrou 29 cruzamentos, quatro escanteios e 15 finalizações, com apenas duas no gol do goleiro Cássio. Torcedores reclamaram nas arquibancadas e pediram a entrada do centroavante.
Em entrevista, o treinador afirmou que as decisões seguiram o plano de jogo, independentemente de nomes ou idades. Ele definiu a proposta como focada no “jogo terrestre”.
“Tudo vai em função do nosso plano de jogo, das características que eu acredito que a equipe precisa para vencer o jogo. Independente dos nomes. Os nomes e a idade não me importam. Vai sempre me importar o que eu acredito, eu, como treinador, que a equipe precisa e qual é o caminho para vencer a partida. Nem sempre vou acertar; às vezes acerto, às vezes erro, é normal do meu trabalho, mas são as minhas convicções”.
Depois, Filipe apontou que o Cruzeiro atua com linha muito alta e exigia incômodo constante. Ele disse que a opção foi puramente estratégica para aquele cenário.
“O Cruzeiro é o time que joga com a linha mais alta do campeonato, e isso foi assim no jogo de ida. Muitas vezes, se você não estica essa linha, se você não incomoda essa linha, você fica no seu campo jogando o jogo todo. Então a opção foi puramente estratégica pelo plano de jogo, todas elas”.
O técnico manteve Plata e Carrascal até o fim porque, segundo ele, eram os melhores em campo. Pedro entrou aos 36 minutos do segundo tempo, no lugar de Arrascaeta, para ocupar o setor central.
“Talvez seria um jogo hoje para o Wallace (Yan) , mas eu optei pelo Pedro porque eu também acreditava que, por onde estávamos entrando, poderia chegar para finalizar essa bola dentro da área”.