A disputa política e financeira na Libra ganhou novo capítulo. Em entrevista à ge tv, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou a diretoria do Flamengo após liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que bloqueou R$ 77 milhões em repasses da liga.
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Depois, Leila vinculou o embate ao contrato assinado em 2024, com vigência até 2029, e à repartição das receitas de TV. O Flamengo alega prejuízo com os critérios, especialmente a fatia de 30% ligada à audiência do pay-per-view, e diz ter “poder gerador de receitas” superior.O Palmeiras classificou a estratégia como “predatória e torpe” e afirmou que irá processar o clube.
Em tom irônico, a dirigente cunhou o termo “terraflamistas” ao criticar a postura da gestão rubro-negra.
“Não tem os terraplanistas, que acreditam que a terra é plana? Agora tem os terraflamistas, que acreditam que a terra é plana e que o sistema solar gira ao redor do Flamengo e não é assim, gente”.
Além disso, Leila negou que exista guerra entre os clubes e cobrou humildade da atual cúpula do Flamengo. Ela disse discordar do questionamento do contrato assinado pela gestão anterior, de Rodolfo Landim, e aprovado no Conselho Deliberativo.
“Uma das maiores virtudes do ser humano é a humildade. Flamengo não pode ditar o que é melhor para o futebol brasileiro levando em conta o que é melhor para ele. Isto não existe. O Flamengo tem que baixar um pouquinho a bola”.
Em outro momento, Leila afirmou que não vê possibilidade de diálogo com “determinadas pessoas” e separou a instituição do debate sobre a gestão.
“Ninguém joga sozinho. Não é possível. Se um clube se acha maior que o futebol brasileiro, tem que jogar sozinho, contra o sub-20, contra ele mesmo. Quero ver a audiência”.