José Boto, diretor do futebol profissional do Flamengo, avaliou o mercado em entrevista ao diário Record, publicada na segunda-feira (06 de outubro). O clube está na luta pelo Brasileirão e disputa as semifinais da Libertadores.
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Depois, o dirigente apontou que gigantes europeus passaram a comprar jovens no Brasil direto na origem, reduzindo o espaço de Benfica, Porto e Sporting. Ele afirmou que essa mudança ganhou força nos últimos anos.
“Os clubes europeus que compravam jogadores ao Benfica começaram a perceber que tinham que vir aqui, direto à fonte”.
Assim, ele citou Real Madrid com Vinícius Jr. e Rodrygo, além do Chelsea com Estêvão, para ilustrar a dificuldade atual dos clubes portugueses. Segundo Boto, esse movimento encurtou o caminho entre categorias de base e a Europa.
“Se fosse há uns 10 anos, talvez o Estevão tivesse ido para o Benfica ao invés de ir para o Chelsea”.
Além disso, Boto descreveu a estratégia rubro-negra, focada em atletas com nome e currículo, e a credibilidade crescente do Brasil para atrair jogadores europeus. Ele mencionou nomes como Saúl e Jorginho, já integrados ao elenco.
“O Flamengo, por exemplo, é um clube que paga bem e sempre em dia, e isso faz com que os jogadores europeus acreditem.”
Já no sábado (04 de outubro), Estêvão, 18 anos, saiu do banco e decidiu a vitória do Chelsea sobre o Liverpool por 2 a 1, em Londres. Com o resultado, o Liverpool viu o Arsenal chegar a 16 pontos e assumir a liderança isolada.