O racha entre Flamengo e os demais clubes da Libra ganhou novo capítulo após a liminar que bloqueou R$ 77 milhões da divisão de direitos de TV. Dirigentes do bloco avaliam a possibilidade de excluir o clube carioca, segundo o UOL.
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Depois, clubes passaram a estudar o estatuto para entender se a exclusão é viável. A Libra divulgou nota rebatendo pontos da ação do Flamengo, e as agremiações aguardam medidas já adotadas pela entidade na Justiça. Ainda não há nenhuma informação oficialmente confirmada.
Internamente, a reação inclui críticas públicas. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, defendeu a formação de uma nova liga sem a participação do Flamengo.
“A minha sugestão seria nós criarmos uma outra liga excluindo o Flamengo. Acho que o Flamengo deveria jogar sozinho. Nenhum clube é maior do que o futebol brasileiro. O Palmeiras não joga sozinho, e o Flamengo não joga sozinho. Só se ele quer jogar ele contra o sub-20 dele. Acho que seria bonito nós formarmos uma nova liga excluindo o Flamengo, e aí o Flamengo joga com ele mesmo. Quero ver a audiência que vai ter. Acho muito difícil gestores com essa mentalidade. Isso não engrandece em absolutamente nada o futebol brasileiro”.
Ontem, terça-feira (07 de outubro), o Conselho Deliberativo do Flamengo teve uma reunião na sede social da Gávea para escutar o presidente Luiz Eduardo Baptista sobre a Libra. Bap discorda do modelo que reserva 30% do contrato para pagamento por audiência. Ele também explicou aos conselheiros o andamento do processo judicial movido pelo clube.
Ademais, o estatuto da Libra define divisão de 40% igualitários, 30% por classificação e 30% por audiência. Na cota de audiência, TV aberta responde por 60%, o pay-per-view por 35% e o SporTV por 5%. O Flamengo alega que a divisão não foi aprovada por unanimidade e, no fim de agosto, tentou alterar o estatuto com apoio apenas do Volta Redonda.
Por fim, a Libra reúne Palmeiras, Bragantino, São Paulo, Santos, Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Vitória, Remo, Paysandu, Volta Redonda, ABC, Guarani, Sampaio Corrêa, Brusque e Flamengo. Após a liminar, outras equipes divulgaram notas oficiais criticando a decisão.
