Bruno Spindel detalhou bastidores do Flamengo em entrevista divulgada pelo ‘ge’ nesta quarta-feira (08 de outubro). Demitido em agosto, o ex-diretor comentou tentativas por Jorge Jesus e revisitou a maior crise do seu período no clube.
Notícias mais lidas:
O executivo pontuou quantas vezes tentou recontratar Jorge Jesus e afirmou que as conversas ocorreram em diferentes momentos e partiram de encontros presenciais com o técnico. “Acho que umas três (risos).”.
Além disso, Spindel resgatou o impacto do português na Gávea. Jesus deixou o clube no início de 2020 após conquistar Libertadores, Brasileiro, Recopa, Supercopa e Carioca.
“Claro que preferíamos que o Jorge Jesus não tivesse saído em 2020, mas foi um período complicado por conta da pandemia. Afetou a nossa saúde mental e a saúda financeira do clube”.
Em seguida, Spindel explicou que a incerteza do trabalho de Jesus no Benfica travou a primeira investida. Segundo ele, se o treinador seguisse vivo no Português, na Copa de Portugal e na Champions, o retorno seria inviável, e o clube então contratou Paulo Sousa.
Já o ex-dirigente citou outras ocasiões em que o nome de Jesus esteve em pauta. Ele lembrou a saída de Dorival Júnior e a chegada de Sampaoli, quando o português estava no fim do vínculo com o Fenerbahçe e tinha proposta forte da Arábia Saudita ou já estava no Al Hilal.
Ainda, Spindel classificou a agressão de Pablo Fernández ao atacante Pedro, em 2023, como a crise mais difícil da sua gestão. O episódio ocorreu após uma vitória do Flamengo pelo Brasileirão e, segundo ele, exigiu decisões complexas e teve consequências no desempenho da equipe.
