O Flamengo volta a campo após a Data Fifa com o clássico contra o Botafogo, nesta quarta-feira (15 de outubro), no Nilton Santos. O estádio tem gramado sintético, tema que divide opiniões e motivou comentários do meia Jorginho.
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Essa é a primeira experiência de Jorginho no Brasil. O jogador de 33 anos foi revelado no Hellas Verona, atuou na Itália até 2018 e depois jogou oito anos por Chelsea e Arsenal.
Em entrevista ao UOL, Jorginho afirmou que prefere jogar no sintético a encarar um campo natural em condições ruins. Ele citou a recente partida em Salvador, quando rubro-negros reclamaram do estado do gramado da Arena Fonte Nova.
“Joguei (no sintético) contra o Atlético-MG. É complicado, mas se é para jogar num estádio que não tem um “gramado”, acaba sendo melhor jogar num sintético. Obviamente, não é o ideal, porque acaba tendo mais lesões. Acredito que seja bem pior do que um campo normal, porém há campos e campos”.
O volante também pediu uma padronização dos campos no país, especialmente nos estádios do Brasileirão. Para ele, a diversidade de pisos atrapalha o espetáculo para torcedores e dificulta a adaptação entre partidas.
“Acredito que tinha que ser meio que padronizado. Porque tem uma diferença muito grande quando você joga em certos campos e três dias depois você vai para outro e é completamente diferente. E aí tem várias questões, pode ser a questão climática. Deveria, pelo menos, ter um padrão mínimo de qualidade para o espectador, para o torcedor que paga o ingresso poder ter um belo espetáculo”.
O gramado da Fonte Nova já havia sido criticado por palmeirenses no fim de setembro, após a partida contra o Bahia, pelo Brasileirão. O assunto reacendeu o debate entre torcedores e jogadores sobre as condições dos estádios.
O próximo compromisso do Flamengo acontece no Nilton Santos, também com grama sintética. O clássico desta quarta-feira (15 de outubro) é um dos jogos que abrem a 28ª rodada do Brasileirão, e Jorginho terá a segunda experiência no sintético.