Zico, maior ídolo do Flamengo, foi homenageado pela Alerj na terça-feira (14 de outubro), durante visita à exposição dos 75 anos do Maracanã, no Palácio Tiradentes. Ele recebeu uma medalha alusiva ao aniversário do estádio e uma placa.
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Na ocasião, o ex-jogador propôs ao presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, a criação do Museu do Futebol do Rio. O parlamentar anunciou a elaboração de uma Indicação Legislativa para viabilizar o projeto.
Ao comentar a dimensão simbólica do Maracanã, Zico reforçou a necessidade de reconhecer e preservar a memória do esporte.
“Viajei para muitos países e vi grandes jogadores estrangeiros falarem do sonho de jogar no Maracanã. Nosso futebol é gigante e merece mais reconhecimento. A cultura precisa de um local que seja aberto para toda a população para contar essa parte tão importante da nossa história. Vamos parabenizar e eternizar aquellos que se esforçam para manter a memória do esporte viva”.
Bacellar também prestou homenagem ao maior artilheiro da história do Maracanã e exaltou seu impacto sobre os torcedores.
“Ele deu muitas alegrias ao nosso povo, que muitas vezes se desconecta dos problemas cotidianos para sentir a emoção que o futebol traz. Com sua conduta exemplar, Zico inspirou valores em muitas gerações”.
A visita ocorreu na mostra que reúne 437 peças e um módulo dedicado ao ídolo rubro-negro. O acervo inclui a última camisa usada por ele no Flamengo, em 1989, a bola da última partida de Pelé pela Seleção, uma cadeira perpétua de 1950 e uma camisa autografada por Garrincha. Em pouco mais de um mês, o evento atraiu cerca de 2.500 visitantes. Ao receber a homenagem, ele recordou sua rotina no clube e a responsabilidade de ser referência.
“Eu tinha duas casas, a que morava e o CT do clube. Vivi lá os melhores momentos da minha carreira. Ser referência é muito difícil porque as pessoas te idolatram, mas precisamos saber conviver com isso mantendo os pés no chão e dando o nosso melhor”.