A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta quinta-feira (16 de outubro) a Operação Banca Suja. A ação investiga exploração de jogos de azar on-line e lavagem de dinheiro. Segundo a Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), o ex-jogador Léo Moura é investigado por ligação com a Palpite na Rede.
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Mandados foram cumpridos no Rio, Duque de Caxias e Belford Roxo. De acordo com a polícia, a organização movimentou mais de R$ 130 milhões em três anos. Até agora, foram bloqueados R$ 65 milhões. Os investigadores dizem que Léo Moura atuou como garoto-propaganda e divulgou links de cadastro com bônus em redes sociais.
Em nota, ele afirmou ter sido contratado para publicidade e negou envolvimento: “Eu apenas fui contratado por uma empresa de publicidade para uso da imagem, mas sem vínculo com a empresa”.
De acordo com o delegado Renan Mello, em entrevista à CBN Rio, Léo Moura não foi alvo da fase de hoje. O policial disse que o ex-jogador pode ser analisado em novas etapas.
“O ex-jogador Léo Moura atuou por um período como garoto-propaganda da empresa. Na operação de hoje ele não foi alvo, mas pode vir a ser analisado e investigado em outras fases. Isso ainda está sendo trabalhado no desenrolar da operação. O que podemos afirmar é que hoje ele não foi alvo”.
Os investigadores apontam que o site promovia cassinos virtuais e outros jogos de azar sem autorização da Secretaria de Prêmios e Apostas. O delegado Vinícius Lima descreveu a manipulação dos jogos e prejuízo aos apostadores.
“O responsável pela plataforma manipula o jogo e a pessoa de boa-fé bota o seu dinheiro. Na verdade, aquele jogo que seria com uma chance pequena de ganhar, na verdade, é só perder. É um jogo de perde ou perde. A pessoa perde todo o seu dinheiro na esperança de que conseguiria ganhar alguma coisa naquele cassino online”.
Na véspera, quarta-feira (15 de outubro), Léo Moura participou da transmissão da CazéTV de Botafogo x Flamengo, pela 28ª rodada do Brasileiro, vencida pelo Fla por 3 a 0.
