Flamengo e Racing iniciam a semifinal da Copa Libertadores no Maracanã, na quarta-feira (22 de outubro). O confronto abre a disputa por vaga na final.
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De modo a explicar as virtudes, fragilidades, o esquema e a influência de Gustavo Costas, técnico, no funcionamento do Racing, o jornalista argentino Nicolás Montalá, do ‘Diario Olé’ e do ‘Portal Racing na Alma’, concedeu entrevista ao Coluna do Fla.
Costas dirige o clube pela terceira vez e é ex-jogador do Racing. Em 1988, foi campeão da Supercopa contra o Cruzeiro. Montalá o descreve como líder energético e ídolo histórico.
Sobre virtudes, Montalá citou intensidade competitiva e mentalidade para mata-matas continentais. Maravilla Martínez, artilheiro da Libertadores com sete gols, é referência no ataque. Ele também lembrou bons resultados recentes contra brasileiros.
“O poder ofensivo, que tem com Maravilla Martínez, a agressividade que tem para jogar. É uma equipe muito física, com muita intensidade, com muita veemência para recuperar a bola. Principalmente o caráter, sua mentalidade ganhadora para partidas de Copa Sul-Americana ou Libertadores . Para torneios internacionais, é um equipe muito forte mentalmente, com muita confiança, que não precisa gerar muitas chances de gol para marcar”.
Já as brechas aparecem nas costas dos laterais e na recomposição. Facundo Cambeses é o titular e vive grande momento, após estrear pela Argentina contra Porto Rico. Gabriel Rojas é dúvida; Franco Pardo e Elías Torres estão fora. Há titulares sem ritmo. O time também abusa de lançamentos e perde a bola quando exagera no jogo vertical.
Montalá ainda descreveu o plano tático do Racing de Gustavo Costas. Ele citou Santiago Sosa à frente da defesa e variações pontuais para linha de três.
“O esquema favorito nos últimos tempos é 4-1-4-1. Pode jogar fazendo com a linha 3, 3-4-3, mas há um tempo vem sendo 4-1-4-1. Com o Santiago Sosa diante da linha dos defensores. Por momentos, saindo para entrar entre os zagueiros e faz o primeiro passe. Com muitos jogos pelas laterais, é a chave da equipe. O jogo com o Gabriel Rojas à esquerda e com o Facundo Mura ou com a Martirena no seu momento à direita. E a presença de Maravilla Martínez como referência”.
